
10 faculdades do Espírito Santo estão entre as piores do país, segundo avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC). As 10 instituições do Estado foram avaliadas como ‘insatisfatórias’ pelo Inep. Os resultados foram divulgados na semana passada.
O levantamento foi feito pelo Inep em 2015 e avaliou 2.109 instituições de ensino superior de todo o Brasil. Do total, 313, incluindo as 10 capixabas, tiveram pelo menos um curso considerado de má qualidade, medidos pelo Índice Geral de Cursos (IGC), indicador oficial de qualidade do ensino superior no Brasil.
Veja abaixo as instituições capixabas com menor desempenho:
1 – Faculdade Candido Mendes de Vitória – Nota 1
2 – Faculdade de Ciência e Educação do Caparaó – FACEC – Nota 2
3 – Faculdade de Cariacica – Nota 2
4 – Faculdade de Estudos Sociais Aplicados de Viana – FESAV – Nota 2
5 – Faculdade de Educação – ISECUB – Nota 2
6 – Intituto de Ensino Superior Blauro Cardodo de Mattos – FASERRA – Nota 2
7 – Instituto Superior de Educação Ateneu – ISEAT – Nota 2
8 – Faculdade de Direito de Cachoeiro do Itapemirim – FDCI – Nota 2
9 – Faculdade Nacional – FINAC – Nota 2
10 – Faculdade de Música do Espírito Santo – FAMES – Nota 2
O cálculo do IGC leva em conta os seguintes aspectos:
– Média dos Conceitos Preliminares de Cursos (CPCs) do último triênio, relativos aos cursos avaliados da instituição, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos computados;
– Média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela CAPES na última avaliação trienal disponível, convertida para escala compatível e ponderada pelo número de matrículas em cada um dos programas de pós-graduação correspondentes;
– Distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu, excluindo as informações do item II para as instituições que não oferecerem pós-graduação stricto sensu.
No último triênio foram avaliados cursos de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, design, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda, relações internacionais, secretariado executivo, tecnologia em comércio exterior,tecnologia em design de interiores, tecnologia em design de moda, tecnologia em design gráfico, tecnologia em gastronomia, tecnologia em gestão comercial, tecnologia em gestão de qualidade, tecnologia em gestão de recursos humanos, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão pública, tecnologia em logística, tecnologia em marketing, tecnologia em processos gerenciais, teologia e turismo.