Um animal de estimação em plena pandemia pode dar mais trabalho, pois requer muito cuidado. No entanto, é comprovado que o contato com os bichinhos auxilia na produção de endorfina e serotonina, substâncias que atuam no cérebro regulando humor, sono, apetite e reduzindo as taxas de cortisol, hormônio relacionado ao estresse.
No Diário da Quarentena desta segunda-feira (1º), a repórter da TV Vitória/Record TV, Marla Bermudes, conversou com pessoas que adotaram ou compraram um animalzinho durante o isolamento social.
A enfermeira, Renata Soares, teve a ideia de adotar um cachorrinho depois do filho reclamar que sentia falta de um animal de estimação. “Meu filho queria muito, porque a gente teve uma cachorrinha que veio a falecer. Ele ficou muito triste. Daí adotamos outra, a Aurora. Ela é super carinhosa e fofa. A presença dela nos alegrou muito”, conta.
Na casa do vendedor Jonatas William, o cachorro adotado ganhou o nome de Seu Madruga e faz a alegria de todos. “Estou adorando. Ele tirou o tédio que existia durante a quarentena. Graças a Deus está tudo dando certo. Ele é super dócil e amoroso. Há milhões de cachorros precisando de lar para morar”, ressalta.
A médica veterinária, Waldelucia de Brito, alerta sobre a responsabilidade que é adotar um animal e os cuidados que devem ser tomados. “Não podemos esquecer que o pet é um ser vivo. Ele não é para um momento, precisa de cuidados como ser humano. Boa alimentação, banho, cuidados na prevenção de doenças. Ao adquirir um animal, é preciso lembrar que ele não é um brinquedo. Precisa ser cuidado sempre. Principalmente, após o período de quarentena, quando a vida voltar ao normal”, afirma.