São aproximadamente dois meses de isolamento social. Os bares não podem abrir (apesar de alguns ainda insistirem) e aquelas pessoas que adoram tomar uma cervejinha e comer um bom petisco estão com saudades.
No Diário da Quarentena desta terça-feira (26), a repórter da TV Vitória/Record TV, Marla Bermudes, conversou com os amantes de boteco para saber como estão lidando com a saudade de sentar em uma mesa de bar.
A Fernanda de Oliveira é uma “botequeira” de plantão, mas devido a pandemia, decidiu largar o bar e respeitar o isolamento social.
A estudante de Educação Física, Larissa Vieira, está com tanta saudade de ir em um boteco que já calculou os dias para voltar. “Já tem 120 dias, 10 horas, 10 minutos e 3 segundos que eu não sento em um bar. Vou chamar todos os meus amigos e vai todo mundo para o boteco. Vão ter que me tirar de lá carregada”, garante.
O também estudante, João Paulo Teodoro, respeita o isolamento social, mas sente falta do calor humano proporcionado por esses ambientes. “Eu gostava muito de barzinho de bairro, com o povo bem raiz. Aqueles que tinha ovo de codorna, carne bem gordurosa. Eu sentava com o pessoal e ouvia as histórias”, conta.