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Dicas para economizar no material escolar. Confira!

O diretor-presidente do Procon-ES, Rogério da Silva Athayde, deu orientações, em entrevista ao Fala ES, de como gastar menos e de fugir de armadilhas

Foto: Divulgação

Janeiro é um mês pesado para o bolsos dos pais ou responsáveis. Impostos, fatura do cartão de crédito após as compras de Natal e compras do material escolar assustam qualquer família.

O gasto com os produtos escolares, porém, pode ser reduzido e não precisa ser traumático, nem para os pais nem para as crianças. Para isso, o diretor-presidente do Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES), Rogério da Silva Athayde, separou algumas dicas para reduzir os gastos e não cair em armadilhas.  As orientações foram dadas durante entrevista para o Fala ES. Confira o vídeo com as recomendações abaixo.

Segundo Rogério, uma das coisas mais importantes para os pais é não se sentirem obrigados a comprar produtos de marca patenteadas, já que estes costumam ser mais caros.

Além disso, ele destaca que se deve pesquisar. “O mesmo produto, com a mesma qualidade, ele pode encontrar com preço melhor. Por isso é importante pesquisar”, ressalta. O diretor-presidente também lembra que os preços estão em alta por causa do momento. “Talvez no meio do ano você consiga comprar com desconto”, sugere.

Foto: Reprodução / TV Vitória
Rogério Athayde, diretor presidente do Procon-ES, fala sobre a compra de material escolar

Outra forma para economizar é a reutilização. Segundo Rogério Athayde, reaproveitar materiais do ano passado pode ajudar. Além dos materiais, comprar livros escolares, didáticos ou não, de segunda mão pode equalizar o orçamento. “Procure pela internet, procure até usado, não tem que ter vergonha”, orienta.

Não é necessário ter vergonha também na hora do pagamento. Muitos locais dão descontos dependendo da forma de se pagar. “Peça desconto, barganhe na forma de pagamento, às vezes pagar à vista no dinheiro compensa”. O preço também pode cair dependendo da quantidade de produtos, segundo Rogério. Uma alternativa, citada pelo especialista, são as compras coletivas.

Levar as crianças pode ser uma armadilha

Um grande vilão do orçamento potencialmente está ao seu lado. “Levar os filhos para as compras é igual ir ao supermercado com fome. Você acaba levando coisas que não eram necessárias”, compara Rogério.

O presidente do Procon-ES também ressalta a importância do diálogo com a escola. Nem sempre tudo que foi solicitado na lista é permitido ser pedido aos pais. Segundo ele, os pais devem perguntar quando houver dúvidas quanto a utilização de alguns produtos.

Ainda segundo Rogério, não é permitido o direcionamento para a compra de materiais, uniformes e livros em lojas predeterminadas pela escola. “A escola pode mostrar um padrão, mas não pode, em hipótese alguma, especificar um local para a compra”, finaliza.