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Dívida de R$ 1 trilhão: Renata interrompe o JN e confirma falência de banco popular

Gigante da construção, com dívida de US$ 300 bilhões, colapsa e gera impactos econômicos globais

Foto: Divulgação

A incorporadora imobiliária Evergrande, uma das maiores e mais influentes do mundo, teve sua falência decretada pela Justiça de Hong Kong no início deste ano. O colapso da empresa, que já foi considerada símbolo do crescimento econômico da China, foi confirmado durante o Jornal Nacional por Renata Vasconcellos.

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Com uma dívida impressionante de US$ 300 bilhões (mais de R$ 1 trilhão), a Evergrande enfrentou um colapso financeiro sem precedentes. “A Justiça de Hong Kong decretou a falência de um dos símbolos do crescimento chinês. A Evergrande já foi a incorporadora imobiliária com maior valor de mercado do planeta”, afirmou a jornalista.

O que levou à falência?

Segundo análise do repórter Rodrigo Alvarez, exibida no mesmo programa, a crise da Evergrande foi desencadeada por um conjunto de fatores, incluindo:

• Excesso de construções: a empresa construiu um volume excessivo de imóveis, muitos deles permanecendo vazios.

• Promessas inviáveis: a Evergrande recebeu pagamentos por imóveis que nunca foram entregues.

• Alavancagem excessiva: a companhia contraiu empréstimos acima de sua capacidade de pagamento.

• Mudanças regulatórias: o governo chinês impôs restrições que dificultaram o acesso a crédito fácil.

• Desconfiança do mercado: investidores retiraram apoio, agravando a falta de liquidez.

Impactos globais

O colapso da Evergrande levanta preocupações sobre possíveis impactos econômicos em outros setores, como siderurgia e mineração. Com um mercado global interconectado, a falência da gigante chinesa pode desencadear reflexos econômicos em diversas cadeias produtivas.

Economistas apontam a crise como um alerta para os riscos de alavancagem excessiva e de estratégias pouco sustentáveis. A Evergrande, que já representou o auge do crescimento chinês, agora simboliza os perigos de um mercado em desequilíbrio.

A falência também evidencia a fragilidade de setores que dependem do mercado imobiliário chinês, destacando a necessidade de gestão responsável em tempos de crescimento acelerado.

Os desdobramentos da crise ainda estão em curso e são acompanhados com atenção por analistas globais, enquanto o caso da Evergrande reconfigura os paradigmas do setor imobiliário e financeiro.

RATOS, BARATAS E CARNE PODRE: ANVISA FECHA AÇOUGUE FAMOSO APÓS 3 NOJEIRAS

Foto: Reprodução

O açougue Ki-Boiada, bastante conhecido e popular entre consumidores de Guarulhos, em São Paulo, foi interditado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido a diversas irregularidades sanitárias encontradas em uma inspeção recente.

A ação ocorreu após denúncias de moradores e constatou a presença de carne estragada, fezes de roedores e falhas nos sistemas de refrigeração, comprometendo a segurança alimentar do local.

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A inspeção, realizada em março de 2023, revelou sérias falhas na estrutura e no armazenamento dos produtos do açougue.

De acordo com a Anvisa e o Procon de Guarulhos, os refrigeradores do estabelecimento estavam com problemas, não conseguindo refrigerar corretamente e retendo uma quantidade excessiva de água.

Além disso, as câmaras frias estavam desligadas com carne armazenada dentro, enquanto os balcões apresentavam corrosão pela ferrugem.

CONDIÇÕES INSALUBRES E AÇÃO DAS AUTORIDADES

Durante a inspeção, fiscais também encontraram um rato vivo nas instalações e fezes de roedores dentro de uma câmara fria.

Esses problemas indicam a falta de condições básicas de higiene e levaram à interdição de todos os 12 estabelecimentos da rede Ki-Boiada por um período de 30 dias, com o objetivo de que a empresa regularize suas operações e garanta a segurança dos consumidores.

A penalidade imposta ao açougue pode chegar a até R$11 milhões, levando em consideração o faturamento da empresa e a gravidade das infrações.

Segundo informações divulgadas, a ação do Procon e da Anvisa teve origem em denúncias de consumidores, preocupados com as condições do local.

SEM PRONUNCIAMENTO OFICIAL

Até o momento, a rede Ki-Boiada não se pronunciou oficialmente sobre as irregularidades encontradas ou sobre os próximos passos para a reabertura de suas unidades.

No entanto, buscas no Google já indicam o estabelecimento como “permanentemente fechado”.

RISCOS DE CONSUMO DE CARNE ESTRAGADA

O consumo de carne estragada pode trazer sérios riscos à saúde, incluindo infecções gastrointestinais, desidratação e outros sintomas graves como vômitos, febre e diarreia.

Esses riscos são ainda mais preocupantes para crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

A ação das autoridades foi, portanto, uma medida de proteção da saúde pública, visando garantir a segurança alimentar.

DENÚNCIA E CUMPRIMENTO DE NORMAS SANITÁRIAS

Casos como este reforçam a importância da fiscalização rigorosa e da adoção de medidas sanitárias adequadas nos estabelecimentos alimentícios.

Consumidores que desejarem denunciar problemas relacionados a produtos ou estabelecimentos podem fazê-lo através dos canais de atendimento da Anvisa, seja por meio do formulário eletrônico disponível no site da agência ou pela Central de Atendimento.

A interdição do açougue Ki-Boiada serve como um alerta para que outros estabelecimentos do setor priorizem as condições sanitárias necessárias, garantindo assim a saúde e o bem-estar de seus clientes.

Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana Repórter
Repórter
Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Atua como repórter do Núcleo SEO da Rede Vitória no Folha Vitória.