O véu é, sem dúvida, um dos acessórios mais importantes da noiva. Curto, comprido, com renda ou sem, de tule, com pérolas… Nos dias de hoje o estilo do véu está pra lá de variado. A origem da peça no grande dia está na Grécia antiga, quando seu papel era proteger a futura esposa de mau olhado e de outros possíveis admiradores.
Outra origem para o véu da noiva está ligada à mitologia, já que Ishtar, a antiga Deusa do Amor, ao surgir das profundezas, foi coberta por vapores da terra e do mar formando uma espécie de véu. Ao longo da história, as mulheres usavam o véu no dia do casamento como prova de virgindade e a cor branca para ressaltar a pureza.
Apesar da longa tradição, o véu também se modernizou e hoje traz vários estilos e formas, dando à noiva mais uma oportunidade de incluir reflexos da sua personalidade. Porém, mesmo em meio a algumas tendências, o véu deve compor harmoniosamente com o penteado e vestido escolhidos.
Por exemplo, o comprimento não deve atrapalhar a fluidez do vestido, por isso um dos pontos para referência é a barra do vestido de noiva. “O véu longo sai muito mais do que o véu curto. A regra diz que ele tem que passar um pouco da barra do vestido. Atualmente a barra do vestido não é grande, já que as noivas querem mais conforto na festa. Por isso, o véu não tem aquele de tamanho exagerado”, afirma Paula Boulanger, proprietária da loja de noivas de mesmo nome.
Outro tipo de acessório que tem conquistado as noivas são as mantilhas. Segundo Paula, esse é um tipo de véu mais pesado, adornado com renda. E algumas noivas mais cheias de personalidade preferem, ainda, substituir o véu por grinaldas mais elaboradas, chapéus ou casquetes.
Mas independente da escolha, ele não deve tirar o protagonismo do vestido nem pesar o look. Por isso, se o vestido já tem bordados, o melhor é decidir por um véu mais simples, sem muitos adornos. Já sobre a cor, a dica é tentar manter o mesmo tom ou um abaixo do vestido.