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Doença rara faz jovem comer 4 vezes mais que o normal sem passar dos 47 kg

Para manter seu peso de 47 kg, ela chegou a gastar até R$ 1400 por semana, o que fez com que a jovem, que atualmente está desempregada, se afundasse em dívidas

Nichola come mas não absorve os nutrientes dos alimentos Foto: R7 / Daily Mail

Nichola Daintree sofre de fibrose cística e não consegue absorver nutrientes dos alimentos.

Já imaginou poder comer salgadinhos, bolos, sorvetes, frituras e outras guloseimas sem precisar se preocupar com os quilos a mais que acompanham esses pequenos prazeres? Parece ser perfeito, mas não é bem assim. A britânica Nichola Daintree, de 20 anos, consome pelo menos 8.000 calorias, mas não passa dos 47 kg, pois sofre com uma doença rara. As informações são do Daily Mail.

Para se ter uma ideia, a quantidade corresponde a aproximadamente quatro vezes a média diária de ingestão de calorias recomendada para uma mulher.
Nichola sofre de fibrose cística, uma condição que, dentre outros efeitos, faz com que seu corpo não consiga absorver os nutrientes dos alimentos adequadamente.

É mais do que a quantidade de comida consumida por levantadoras de peso olímpicas.

Ela exagera nas refeições e faz diversos lanches durante o dia, tudo isso só para se manter viva.

O custo de sua alimentação é alto. Para manter seu peso de 47 kg, ela chegou a gastar até R$ 1400 por semana, o que fez com que a jovem, que atualmente está desempregada, se afundasse em dívidas.

A jovem recebe uma ajuda de custo do “Food bank”, organização que distribuí alimentos para os necessitados — mas muitas vezes a quantidade não é suficiente para suas necessidades.

Nichola contou ao Daily Mail que sua condição de fibrose cística pode deixá-la incapaz de andar por dias. A doença é genética e afeta principalmente os pulmões, mas também o pâncreas, fígado, rins e intestinos.

A garota também sofre de uma doença incurável chamada sarcoidose, que provoca inflamação de diversos órgãos, gerando pequenas manchas de tecido vermelho conhecidos como granulomas.

Com informações do Portal R7