A mudança climática não é uma ameaça distante e afeta todos nós. O aumento da temperatura média no planeta impacta diretamente a biodiversidade e provoca eventos climáticos extremos.
Algumas regiões passaram a ter com mais frequência chuvas fortes num curto espaço de tempo, o que provoca inundações catastróficas. Outras regiões sofrem com longos períodos de seca. Sem água não há agricultura, o que coloca em risco a segurança alimentar e a própria economia.
No Espírito Santo, por exemplo, o setor agrícola responde por 30% do PIB.
O aumento da temperatura também está relacionado a riscos significativos para a saúde humana, como insolação e doenças respiratórias. Importante destacar ainda as doenças transmitidas por vetores. A malária, por exemplo, está se espalhando para novas áreas por conta de condições climáticas favoráveis.
Se algumas espécies se beneficiam, outras enfrentam muita dificuldade para se adaptar às mudanças e, com a perda de biodiversidade, os desafios ambientais aumentam.
Essas questões estão postas e próximas a nós. Lembre-se quantas vezes você estranhou o “calorão” fora de época. A primavera começou e a previsão para a semana é de recordes de altas temperaturas, acima das médias de verão.
A mudança climática é hoje, sem dúvida, a principal crise global e para mitigar os efeitos é imprescindível a coordenação de instâncias internacionais.
O governador Renato Casagrande, que preside o consórcio Brasil Verde, participou da Semana do Clima, em Nova Iorque. As discussões para enfrentar os problemas decorrentes da mudança climática passam pela transição energética, com fontes de energia limpa, pela redução da emissão de gases que potencializam o efeito estufa e pela adoção de práticas sustentáveis.
A transformação não é fácil, mas é possível e absolutamente necessária. Os debates e as ações precisam ser objetivas e monitoradas.
Chega de discurso, é preciso agir!