Há motivos para comemorar, mas não para esmorecer. O Espírito Santo vem conquistando posições de destaque nos rankings nacionais de ensinos médio e fundamental. O Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgado na última semana, colocou o Estado na segunda e quarta posições, respectivamente.
A notícia é positiva sob vários aspectos. Por exemplo, crescemos em relação ao levantamento anterior. Quando olhamos para a rede privada também melhoramos os índices em todas as faixas, o que colabora para puxar a média para cima.
Os números mostram que é possível alcançar resultados expressivos com planejamento estratégico, políticas públicas e o engajamento de todos os atores envolvidos no processo educacional.
Há que perseguir a valorização e capacitação constante dos profissionais da educação, a redução das desigualdades de acesso entre grupos sociais, assim como a adoção de tecnologias e metodologias inovadoras em sala de aula, traduzidas em práticas pedagógicas que valorizam o desenvolvimento das competências socioemocionais, preparando os jovens não apenas para o mercado de trabalho, mas também para os desafios da vida em sociedade.
Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, as habilidades interpessoais e a capacidade de resolver problemas de maneira colaborativa são tão importantes quanto o domínio de disciplinas tradicionais.
Em relação a gestão, devemos tomar como premissa fundamental o uso de sistemas de avaliação e monitoramento que permitam um acompanhamento contínuo do desempenho dos alunos.
Essa abordagem baseada em evidências permite identificar rapidamente as áreas que precisam de melhoria. Investir na formação das novas gerações é, sem dúvida, o caminho mais seguro para construir uma sociedade mais justa e preparada para os desafios.