Emergência ambiental: as queimadas e o desafio do ES

Foto: Reprodução/ TV Vitória

A situação é de emergência. O Espírito Santo registrou 14 focos de incêndio em menos de 48 horas. Os dados são do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Do início do ano até aqui foram 405 focos. Estamos perto da média anual histórica do Estado.

O decreto assinado na semana passada pelo governador Renato Casagrande permite maior agilidade na mobilização de recursos materiais e humanos necessários para combater os incêndios florestais, já que dispensa licitação.

O momento exige sim respostas rápidas e eficazes. Mas para que o dinheiro público não queime, literalmente, é preciso transparência nas ações.

Além disso, é imprescindível olhar para o futuro e definir estratégias a médio e longo prazos.

Por exemplo, o governo deve fortalecer a fiscalização e a ação preventiva, investindo em tecnologias de monitoramento e aumentando a presença de brigadas de incêndio treinadas.

Programas educacionais sobre os riscos das queimadas e práticas de manejo sustentável devem ser ampliados, e campanhas de conscientização são vitais para reduzir ocorrências provocadas por descuido.

O financiamento para pesquisa e desenvolvimento de técnicas inovadoras para prevenção e combate a incêndios é outro ponto que merece atenção, assim como a restauração de áreas degradadas.

Estabelecer parcerias com a sociedade civil e o setor privado também é essencial, mobilizando recursos e cooperação para implementar soluções práticas e sustentáveis.

Enfrentar essa crise é uma responsabilidade de todos nós.

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