Geral

Eduardo Pazuello anuncia contrato para aquisição de 138 milhões de doses da Janssen e Pfizer

As novas doses devem chegar entre abril e novembro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (15), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello anunciou a assinatura de um contrato com as farmacêuticas Janssen e Pfizer para a compra de novas doses de vacinas contra a covid-19. A nova aquisição vai garantir a chegada de 138 milhões de doses no país até novembro deste ano.

Os imunizantes chegarão de maneira escalonada entre os meses de abril e novembro. Ao todo serão 100 milhões de doses fabricadas pela Pfizer e 38 milhões da Janssen. O ministro também informou que nos próximos dias pode se ausentar do cargo, caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) opte por essa decisão.

“O ministro da saúde será substituído? Provavelmente sim, um dia. Mas não estou doente e nós não vamos parar nem um minuto. Não paramos ontem, hoje e nem pararemos amanhã. Todos os meus interlocutores estão focados na missão e vão continuar”, disse o ministro.

O chefe da pasta garantiu que não iria se demitir do cargo. “Eu não vou pedir para ir embora. Isso não é uma brincadeira. Isso é sério, é uma pandemia”, finalizou.

Segundo o cronograma de imunização, exibido por Pazuello, as 100 milhões de vacinas da Janssen serão entregues entre o mês de abril e o dia 30 de setembro.

Troca no ministério

Na procura de substitutos para Eduardo Pazuello, nesta segunda-feira (15) o presidente Bolsonaro se reuniu com o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga. Ele foi um dos cotados para assumir o posto após a médica cardiologista Ludhmila Hajjar recusar o convite.

A médica Ludhmila foi indicada pelo Centrão e chegou a ter um encontro com o presidente no último domingo (14). A cardiologista foi fortemente criticada nas redes sociais por apoiadores do presidente, que enviaram para o núcleo de poder do Planalto uma série de gravações de áudios e vídeos em que a profissional critica as ações do governo durante a pandemia.

Queiroga já é um rosto conhecido em Brasília pois já recebeu convite para integrar a equipe de direção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Outro nome na lista é o professor titular do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo José Antonio Franchini Ramires. A indicação de Ramires, por parte do presidente, teria sido motivada por sua ala ideológica.

* Com informações do Portal R7