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Educador social, a ponte para o acesso a políticas públicas

Em Vitória, famílias em situação de risco ou vulnerabilidade social contam com o acompanhamento de profissionais que também atuam para garantias de direitos

Foto: SAD
O educador social Kleverton Flávio acompanha cerca de 20 famílias da capital capixaba

Promover a integração social de pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade social. Essa é uma das principais atribuições de um educador social. Função que, nos últimos anos, se tornou essencial em várias cidades do Brasil.

O Kleverton Flávio ´é educador social que atualmente acompanha cerca de 20 famílias de Vitória. Um trabalho que é dividido em várias etapas, e garante o acesso a políticas públicas de assistência social e outras garantias de direito.

“Já no primeiro contato com a família, nós, educadores sociais temos a missão não apenas de conhecer, mas de identificar as necessidades de cada um. Com isso, definimos quantas visitas semanais serão necessárias. E se for preciso também acionamos outras redes pra que todos os direitos sejam assegurados”, explica Kleverton Flávio.

Na capital capixaba, o acompanhamento é feito por meio do Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas idosas e pessoas com deficiência, o SAD, que foi implantado em janeiro deste ano  e conta com mais de sessenta usuários cadastrados.

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O serviço tem como objetivo prevenir a ocorrência de situações de risco social e fortalecer a convivência familiar e com a comunidade, e além do educador social conta ainda com a atuação de psicólogos e assistentes sociais, como explica a secretária de Assistência Social de Vitória, Cintya Schulz.

“Foi através de reuniões com nossos profissionais que entendemos a necessidade de implantar o SAD. Nosso objetivo é evitar que o vínculo entre essas famílias seja quebrado. Por isso, fazemos esse trabalho mais voltado para o acolhimento, para o resgate do histórico de cada assistido”, disse a secretária.

E é justamente por meio do histórico de cada assistido que os educadores sociais conseguem propor atividades e até mesmo fazer orientações que sejam eficazes para as famílias.

“Se o usuário tem uma fragilidade com a família, eu vou sentar com ele e fazer um trabalho com toda a família. Se ele precisa do Benefício de Pessoa Continuada, por exemplo, eu vou tentar encontrar o melhor caminho para orientá-lo. Nós sempre vamos trabalhar para garantir os direitos deles”, reforça Kleverton.

Foto: SAD

Atualmente, Vitória conta com 12 educadores divididos nos Centros de Referência e Assistência Social. O CRAS é uma das portas de entrada para famílias que precisam de acolhimento e orientações, mas muitas vezes não sabem por onde começar.

Em grande maioria, são pessoas que estão prestes a vivenciar alguma situação de violação de direitos, e podem contar com a orientação desses profissioanais.

“Com o tempo pretendemos ter mais colaboradores e seguir aumentando a nossa capacidade de atendimento, que atualmente já cobre de forma eficiente a cidade. Mais residências serão visitadas, pois sabemos o quanto o trabalho com idosos e pessoas com deficiência é essencial para as famílias”, disse Cintya Schulz.

Confira os endereços dos CREAS

CREAS Região Bento Ferreira – Avenida Carlos Moreira Lima, 451, Bento Ferreira.

CREAS Região Centro – Rua Aristides Freire, 36, Centro.

CREAS Região Maruípe – Rua Dom Pedro I, 43, Maruípe