O próximo mandato de Donald Trump incluirá a participação do bilionário Elon Musk na administração americana. Ainda não se sabe qual será sua função, porém Trump já disse que o nomearia para uma nova comissão de eficiência governamental, como “secretário de corte de custos”.
As atitudes do empresário de tecnologia quanto a suas empresas – Tesla, SpaceX e a rede X – têm sido drásticas para aumentar a eficiência das companhias, que agora hoje são líderes de seus setores no caso da Tesla e SpaceX.
Na sua aquisição do antigo Twitter, Musk cortou 80% da força de trabalho, mesmo sob críticas de como tratava os funcionários.
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Suas ações inspiraram outras empresas do setor a tentarem as mesmas medidas e foram citadas por eleitores do republicano como forma de melhorar o governo americano.
Em conversas sobre seu papel no novo Departamento de Eficiência Governamental, ou DOGE, o bilionário acredita que poderia cortar US$ 2 trilhões do orçamento federal – cerca de um terço do dinheiro que o governo gastou no ano fiscal encerrado em 30 de setembro. É importante destacar que os déficits aumentaram para US$ 1,8 bilhão no último ano do governo Trump.
Com a conquista do Senado pelo partido republicano, que também pode obter maioria do Congresso, a nova administração teria a oportunidade de cortar gastos com pouca oposição. Mesmo que o Congresso não aprove os cortes, apoiadores do ex-presidente disseram que haveria manobras semelhantes para reduzir regulamentações.