A Justiça brasileira permitiu que a Polícia Federal coloque a venda as criptomoedas apreendidas durante a operação ‘Madoff’ que aconteceu em maio deste ano. A ação é contra a Trader Group, empresa com sede no Espírito Santo, investigada como tipo de pirâmide financeira.
Os recursos apreendidos na empresa investigada somam quase 4 mil bitcoins, o que representa pouco mais de R$133 milhões. A venda dos bitcoins foi solicitada pela Polícia Federal, responsável pela investigação e deferida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), na última quarta-feira (25). Os valores ficarão depositados em juízo até que seja adotada uma nova medida.
Na época da prisão dos integrantes da empresa, o juiz determinou o bloqueio das criptomoedas que estavam no Exchanges, uma bolsa de valores de moeda digital. Todas os bitcoins em carteiras, físicas ou digitais, que estavam com os investigados durante as buscas foram apreendidos.
Segundo as investigações da PF, os detidos podem responder pelos crimes de associação criminosa, gestão fraudulenta, negociação de valores mobiliários sem autorização ou registro prévio.
Além das prisões e apreensões, a Justiça Federal determinou a suspensão das atividades da empresa, incluindo a remoção de páginas na internet, e o bloqueio de seus bens, como contas bancárias, carros e imóveis.