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Em greve, servidores do INSS tiram dúvidas sobre aposentadoria em Vitória

Em greve há mais de 30 dias no Espírito Santo, os servidores também explicaram a população sobre a paralisação e suas reivindicações. Ato aconteceu na Praça Costa Pereira

O ato aconteceu na Praça Costa Pereira Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (19), uma ação tirou dúvidas dos capixabas sobre direitos previdenciários, concessão de benefícios,e aposentadorias. O ato foi realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Espírito Santo (Sindprev-ES), na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória.

Em greve há mais de 30 dias, os servidores também explicaram a população sobre a paralisação e suas reivindicações.

“Quando a gente conversa com a população e fala que o governo quer dar um reajuste salarial que é quase metade da inflação acumulada dos últimos 12 meses, ela nos apoia. Quando falamos que perdemos metade do nosso salário ao nos aposentarmos porque as gratificações são retiradas, as pessoas dizem que a greve é necessária”, revelou a diretora do Sindprev-ES Marli Brigida.

Além disso, na atividade também foram exibidos vídeos sobre a dívida pública de países como Brasil, Irlanda e Grécia, como elas surgiram e suas consequências para a população. 

Confira as reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras federais do INSS:
1. Política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias;
2. Reajuste linear de 27,3%;
3. Data-base em 1° de maio;
4. Direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT);
5. Paridade Salarial entre ativos e aposentados;
6. Retirada dos projetos do congresso nacional que atacam os direitos dos servidores;
7. Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores;
8. Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes;
9. Anulação da reforma da previdência realizada através da compra
de votos dos parlamentares;
10. Extinção do fator previdenciário;
11. Incorporação de todas as gratificações produtivistas, como a
GDASS e GDPST;
12. Fim da terceirização que retira direito dos trabalhadores;
13. Concurso público pelo RJU;
14. Combate a toda forma de privatização;
15. Pela aprovação da PEC 555/06 que extingue a cobrança previdenciária dos aposentados;
16. Pela aprovação do PL 4434 que recompõe as perdas salariais;
17. Regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial;
18. Pec 170/2012 – aprovação de aposentadoria integral por invalidez;
19. Liberação de dirigentes sindicais com ônus para o estado, sem prejuízo às promoções e progressões na carreira;
20. Pela revogação do FUNPRESP e da EBSERH.

Em relação ao reajuste salarial, o governo apresentou uma contraproposta dividindo-o em quatro anos, com os seguintes percentuais: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019, mas a  categoria rejeitou.