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Em meio a discussão de proibição, Uber reitera que não tem interesse em funcionar no Espírito Santo

Atualmente, o Uber está presente em quatro cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O aplicativo não tem planos de expandir negócios no Espírito Santo

O aplicativo não tem planos de expansão Foto: Divulgação

Enquanto políticos da Câmara Municipal de Vitória (CMV) e da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) se preocupam em barrar o funcionamento do aplicativo Uber que oferece serviços de “carona remunerada”, a própria empresa que administra o serviço afirma que não tem interesse em oferecer o app em Vitória. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do aplicativo.

Atualmente, o Uber está presente em quatro cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Além do Brasil, o aplicativo está disponível em 58 países, em mais de 300 cidades.

Mesmo sem estar no Espírito Santo, o aplicativo já gera polêmica. No dia 4 de agosto, a Câmara Municipal de Vitória proibiu em votação, por dez votos a três, a utilização do serviço. O projeto foi do vereador Rogerinho Pinheiro (PHS). Na ocasião, o vereador questionou: “Como o passageiro poderia saber da procedência do motorista”.

Uma semana depois, na última terça-feira (11), foi a vez da Ales começar a discutir a proibição do aplicativo que não tem a intenção de chegar ao Estado. O projeto do deputado Sandro Locutor (PPS) foi lido na Assembleia.

“Não é especificamente o Uber. É qualquer tipo de transporte que seja colocado no Espírito Santo. Sem a devida regulamentação, não tem como fiscalizar. Nosso objetivo é proteger o consumidor, o cidadão capixaba. Quem oferece esse tipo de serviço de ‘carona remunerada’ não tem qualquer cadastro, não tem histórico de quem conduz”, argumentou o parlamentar.

Enquanto há discussão política no Espírito Santo, para o jornal online Folha Vitória, o Uber reiterou que opera apenas em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e não há planos para expansão.

App vira caso de polícia

Taxistas protestaram contra o aplicativo Fotos: Divulgação

No Brasil e em algumas cidades do mundo, o serviço causa polêmica, principalmente entre os taxistas. No Rio de Janeiro, centenas de taxistas fecharam o trânsito, no Aterro do Flamengo. Em Belo Horizonte, cliente e motorista foram alvos de criminosos, nesta semana.

Em São Paulo um motorista de 22 anos do aplicativo Uber foi sequestrado por taxistas armados. O motorista recebeu um chamado para atender um passageiro quando foi vítima do crime.

Já em Nova York, a quantidade de veículos compartilhados pelo aplicativo já superou o número de táxis, segundo a Comissão de Táxi and Limousine (TLC, em inglês) da cidade. Os últimos dados publicados pelo departamento revelam que há 14.088 veículos de luxo do Uber nas ruas nova-iorquinas e 13.587 táxis.

>> Em poucas palavras, o que é o Uber?

O Uber é um aplicativo de celular que conecta uma pessoa a um motorista particular. Digamos que você precisa ir até o trabalho, por exemplo. Pede um carro do mesmo jeito que faria com um aplicativo de táxi. Para disponibilizar o serviço, o motorista precisa seguir uma série de exigências, entre eles ter carteira de habilitação especial e possuir um carro de luxo.

Com informações do portal R7 e da agência Estadão Conteúdo.