Entre 2003 e 2018, cerca de 48 mil pessoas foram encontradas em condições degradantes e irregulares de trabalho forçado no país.
No mesmo período, o Espírito Santo registrou 802 casos. Conceição da Barra, Brejetuba, Pedro Canário, Linhares e Castelo são as cidades que lideram o ranking de trabalhadores encontrados em condições análogas a de escravo no estado. A informação é do Ministério Público do Trabalho (MPT), divulgada nesta terça-feira (28), Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
Segundo o MPT, para configurar trabalho análogo ao de escravo, basta estar presente um destes itens: “trabalho forçado; jornada exaustiva; condição degradante de trabalho; restrição, por qualquer meio, de locomoção em razão de dívida contraída com empregador ou preposto, no momento da contratação ou no curso do contrato de trabalho; ou retenção no local de trabalho”.
Como denunciar
Ao presenciar ou suspeitar de alguma situação de trabalho escravo, qualquer pessoa pode acionar os órgãos de proteção pelo Disque 100.
Além do canal, o cidadão ainda pode acessar o site do Ministério Público do Trabalho e realizar sua denúncia formalmente. Há ainda o MPT Pardal, um aplicativo de denúncias do MPT disponível gratuitamente para dispositivos Android ou iOS.