Dor e protesto por justiça, marcaram o enterro da atendente de lanchonete Jéssica de Oliveira, de 19 anos, nesta quarta-feira (10). A jovem passou mais de uma semana desaparecida.
Antes mesmo da chegada do corpo de Jéssica, parentes e amigos se concentraram em frente a uma igreja, localizada no bairro Cariacica Sede.
“A gente pretende fazer uma oração rápida, porque o corpo dela está em avançado estado de decomposição, e depois nós vamos para o cemitério São João Batista com o caixão levado à mão em pedido de Justiça para que aconteça o adiantamento da investigação”, diz a prima Vanessa de Oliveira.
O tio da jovem, Marcelo Oliveira lamenta o fato. “Está sendo muito difícil porque há muitas contradições. A Jéssica, pelas informações, andou com várias pessoas em vários locais, ao mesmo tempo. E quando chega à delegacia, fala que só foi em um lugar”, conta.
Para os familiares, a atendente de lanchonete foi atraída para a morte. “A gente não pode julgar porque só Deus sabe, mas a família acha que foi emboscada, foi armação e crueldade que fizeram com minha prima. Ela era uma menina alegre, feliz, uma menina que gostava de sair, mas a gente acha que ela foi levada para uma emboscada”, completa a prima Vanessa.
O tio da jovem pede por justiça. “Nossa esperança e que alguém tenha visto esse motoqueiro porque como eu conheço minha sobrinha, ela não iria entrar em uma moto e parar em um matagal daquele”, diz.
Consternada, a tia da jovem, Luzia de Oliveira, relata o sofrimento da família. “Para nós é muito difícil principalmente pelo que fizeram com ela. Pelo menos avisassem onde estava o corpo para a gente pudesse fazer um enterro digno. A gente pede a Justiça que não deixe isso passar em branco, que vá atrás dos culpados, dos assassinos, se for de menor é assassino do mesmo jeito”.
O cortejo de Jéssica até o cemitério foi em tom de protesto com cartazes pedindo Justiça.