Para que seja pedida uma prisão temporária, é necessário que a autoridade responsável pelo caso entenda a possibilidade de um crime. O advogado criminalista Cassio Rebouças explica os fundamentos do pedido de prisão temporária de Georgeval Alves Gonçalves, de 36 anos, conhecido como pastor George Alves, pai do menino Joaquim, de 3 anos, e padrasto de Kauã, de 6, mortos carbonizados durante um incêndio, em Linhares
“A prisão temporária é baseada em dois fundamentos: na necessidade imprescindível às investigações e na prática de um dos crimes previstos no rol da lei de prisão temporária, homicídio um deles”, explica rebouças.
O mandado de prisão temporária, que tem prazo de 30 dias, foi cumprido na manhã deste sábado (28) pela Polícia Civil, por meio de equipes da Delegacia de Infrações Penais e Outros (Dipo) e da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Linhares. Ele estava em um hotel do município quando foi detido.
A prisão foi solicitada, na noite da última sexta-feira (27), pelo responsável pelas investigações do incêndio, ocorrido no último dia 21, que vitimou os dois irmãos. O Ministério Público, pela Promotoria de Justiça, que acompanha o caso, se manifestou favorável ao pedido e a Justiça acatou.