Natural de Colatina, no noroeste do Espírito Santo, Sílvio Ribeiro de Souza, de 65 anos, nunca perdeu a alegria e o carisma. Na capital, se formou e construiu a sua família. Casou-se com Ana Maria e teve três filhos: Thiago e os gêmeos Dayana e Diego.
Durante toda a vida, se dedicou ao trabalho e às pessoas que amava. Nos tempo livre, aproveitava para visitar a mãe, Silvia Corrêa. Emocionada, ela se recorda de como o filho era prestativo e a ajudava sempre que conseguia. “Quando chegava aqui, sempre procurava algo para fazer. Consertava as coisas que estavam quebradas”, recordou.
No mês de junho, Sílvio começou a se sentir mal. Um mês depois, a situação se agravou e ele chegou a perder 17 Kg.
Na última segunda-feira (24), seu Sílvio, como era carinhosamente chamado, teve um mal súbito e faleceu. A filha Dayana Falcão lembra com carinho da garra que o pai teve até o fim da vida. “Ele sofreu muito com essa síndrome, mas lutou até o fim”, declarou.
Em fevereiro, Sílvio se aposentou. O último trabalho que exerceu foi como porteiro. Os colegas lembram com carinho do aposentado. A administradora Maria Tonini lembra da primeira vez que encontrou Sílvio. “Foi quando eu vim fazer a minha entrevista de emprego. Ele estava na recepção e ficou conversando comigo para que eu ficasse mais tranquila”, disse.
O porteiro Stanley Nascimento não vai esquecer dos momentos que passou com o colega de profissão. “Ele era um ser humano maravilhoso, abençoado. O legado que fica dele é de uma pessoa boa, querida e com coração maravilhoso”, comentou.
Em meio a dor de não poder se despedir do pai, Thiago fez um apelo a todos os capixabas. “Evite aglomerações, use sempre mascaras. Não vamos relaxar! A doença está aí e mata. Precisamos nos prevenir”, alerta.
*Com informações da repórter Talita Carvalho, da TV Vitória/Record TV>.