Câmeras de segurança estão no centro de uma polêmica. Elas foram instaladas em fevereiro deste ano nos banheiros masculino e feminino da Escola de Ensino Fundamental e Médio São Luiz, em Santa Maria de Jetibá. A situação dividiu opiniões.
De acordo com o subsecretário de Educação, Aurélio Ribeiro, a secretaria não havia sido informada sobre as instalações das câmeras. Ele explicou ainda que as escolas estaduais recebem uma verba anual e podem investir em videomonitoramento, mas nesse caso, a Secretaria Estadual de Educação reprovou a iniciativa.
“A secretaria é contra a instalação de câmeras nos banheiros, pois é um local privativo. As câmeras são para a segurança dos usuários da edificação, e devem ser instaladas prioritariamente no controle de acesso, ou seja, na entrada da escola, pátios e corredores. Infelizmente não fomos avisados disso e ficamos sabendo por meio da imprensa. Imediatamente fizemos contato com a diretoria da escola para que fossem retiradas”, afirma o subsecretário.
Segundo a diretora da escola, Corina Delboni, o que motivou a instalação do equipamento foi a depredação do patrimônio. “No ano passado tínhamos torneiras quebradas, portas quebradas e até entupimento de pia. As câmeras foram instaladas nos corredores do primeiro piso e do segundo piso, atrás da escola, na frente, no portão, na biblioteca e nos banheiros. Depois disso não apareceu nenhuma torneira quebrada. E essas câmeras do banheiro filmam apenas as torneiras e a entrada do local. Eu também expliquei isso na reunião de pais”.
A diretora confirmou que as câmeras foram retiradas, mas se houver novos casos de depredação, elas podem ser instaladas novamente. “As câmeras foram retiradas, mas vamos reunir o conselho de novo, ver um ponto estratégico para instalar novamente”, afirma.