Do total de 8,9 mil entrevistados, 81,1% afirmam ter começado a praticar esportes com idade entre 6 e 17 anos, ou seja, na faixa etária de escolaridade obrigatória no país. Muitos deles correlacionam diretamente o início da prática com as aulas de Educação Física ministradas na escola.
“Ou seja, se não há dúvida da importância da atividade física para uma vida mais saudável, a escola tem o papel fundamental para possibilitar que as crianças entendam, desde cedo, que manter o corpo em movimento é condição para o bem-estar e para a qualidade de vida. Isso só acontece de fato, quando a escola entende que a Educação Física não é apenas uma disciplina a ser cumprida formalmente, mas sim uma oportunidade de cuidado – que permite a criança conhecer seu corpo em movimento, e também de interação social e cultural, de aprendizado e respeito às diferenças”, afirma Janine Arenas, professora de Educação Física do Ensino Fundamental da Escola Monteiro.
Na Monteiro, a premissa é fazer da Educação Física, como do aprendizado de outras disciplinas, um espaço de descobertas, de encontro e de criatividade. E isso inclui o trabalho interdisciplinar, que é a marca da escola desde sua fundação há mais de 50 anos.
“Temos, inclusive, um projeto amplo, inspirado numa proposta desenvolvida em escolas dinamarquesas, que chamamos de Bem-Estar. Por ele, desenvolvemos uma série de atividades que trabalham o bem-estar nos mais diversos aspectos: o físico, através das atividades esportivas, da prática da ioga, de iniciativas ligadas à alimentação saudável; o emocional e o social, por meio de assembleias regulares por turma e intervenções que visam o autoconhecimento; o cultural, por meio da arte, do teatro, da literatura; entre outros”, explica a diretora pedagógica da escola, Penha Tótola.
Para ela, essa integração de disciplinas e conteúdos torna a importância do olhar para si e para o corpo algo natural, que é parte do dia a dia e que pode ser lúdico e prazeroso, o que facilita a construção de hábitos saudáveis.
Tanto que já é tradição na escola a realização das Olimpíadas Monteiro, que mobiliza todas as séries, do fundamental ao médio, e acontece uma vez por ano. “Os alunos realmente gostam e se envolvem. Buscamos trazer variedade de práticas esportivas, explorar ambientes diversos além dos muros da escola – da praia vizinha à nossa sede a ginásios esportivos do município. Eles criam camisetas, montam os times e torcem bastante”, diz.
Clique e confira o vídeo das Olimpíadas Monteiro. https://www.instagram.com/reel/Civ9PYpD3K_/
Além das atividades internas, previstas no calendário, a Monteiro também apoia iniciativas externas alinhadas a seus objetivos de valorizar a prática da atividade física desde cedo.
É o caso da Maratoninha, prova de corrida voltada para os pequenos, realizada todos os anos em Vitória, e do Pedalaço pela Paz, que esse ano estará entre as atividades que marcam a inauguração da ciclovia da Terceira Ponte. Clique no link para conferir vídeo Maratoninha 2022 https://www.youtube.com/watch?v=zI9v3d1Cbqk
A Escola Monteiro conta também com um projeto de futsal, como atividade extracurricular. São quatro equipes, divididas por idade, que treinam, semanalmente, e participam de competições com outras escolas e clubes do Estado. “Em agosto, por exemplo, os times de futsal da Escola participam da Copa Kids, maior evento de futsal infantil das escolas particulares do ES”, afirma Wesley de Oliveira Olindino, o Lelé, professor que comanda o projeto de futsal da Escola Monteiro há 12 anos.
Para ele, o projeto funciona como um incentivo à prática esportiva. “Aqui é onde tudo começa, onde as crianças se apaixonam pela modalidade e até seguem jogando profissionalmente”, afirma.
Segundo ele, na Escola Monteiro, há muitos alunos que “descobrem” práticas esportivas e atividades físicas no ambiente escolar e levam a paixão para a vida. É o caso, inclusive, da sua filha, Maria Eduarda Olindino, de 19 anos, que estudou na Escola Monteiro até o 3º ano do Ensino Médio, fez parte do time feminino de futsal da Escola e, agora, está indo jogar profissionalmente nos EUA. Outro caso semelhante é do ex-aluno Murilo Arenas, de 22 anos, que participou das escolinhas e hoje também joga nos EUA.
“São exemplos que demonstram que a escola leva a sério o incentivo à prática esportiva, buscando engajar seus alunos e também as famílias, conectando causas em sinergia com nossos valores: o autocuidado, o bem-estar físico e mental, a construção de uma cultura de paz, a apropriação dos espaços urbanos para a qualidade de vida”, cita Tiziana Dadalto, gestora de Comunicação e Marketing da Escola Monteiro.
Os resultados das aulas de Educação Física para além do esporte já são percebidos pelos alunos. Felipe Vervloet Emerick Seixas, aluno do 2° ano A e da escolinha de futsal da Escola Monteiro, afirma que ele se sente livre e estimulado a exercitar habilidades. “Nas aulas de Educação Física, somos sempre um time, estamos unidos e isso me ensina sobre trabalhar em equipe em busca do nosso objetivo em comum, que é fazer gol. Também gosto muito de participar de campeonatos de futsal, onde aprendemos sobre a importância de competir com respeito aos adversários e que ganhar e perder fazem parte da vida. Mesmo quando perdemos uma competição, somos incentivados a continuar jogando, treinando, evoluindo e nunca desistir” afirma.
