Em março de 2020, o mundo deixou de ser o mesmo com o surgimento da pandemia do novo coronavírus. O que inicialmente aparentava ser uma crise de saúde, com o passar do tempo, se apresentou como um grande problema que impactou diversas áreas de atuação, entre elas a educação.
Com o crescimento de casos de pessoas infectadas e de mortes provocadas pela covid-19 e, consequentemente, o aumento de restrições em espaços de uso comum, a rotina precisou ser adaptada e o convívio nas escolas, que sempre foi regrada a encontros e momentos de aprendizagem em conjunto, aderiu a novos modelos.
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Desde o início da pandemia, as escolas particulares do Espírito Santo demonstraram uma forte habilidade de adaptação a esse cenário inóspito e garantiram que a educação, nos seus diversos aspectos, não ficasse defasada.
Segundo o novo presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado do Espírito Santo (Sinepe-ES), Bruno Loyola Del Caro, o período mais intenso da pandemia fez com que as escolas se reinventassem para que a qualidade no ensino fosse preservada.
“Definitivamente a pandemia foi um dos momentos mais desafiadores para o segmento educacional. As instituições de ensino precisaram acelerar o processo de virtualização do ensino, se reinventar em todos os sentidos, desde o atendimento às famílias dos alunos até a forma de ensinar no ambiente virtual para todos os níveis da educação”, afirmou.
Importância da união em tempos de distanciamento
O ensino, que antes contava com uma sala ampla, bibliotecas, pátios e aulas de campo, precisou se adaptar a novos formatos e caber entre às quatro paredes de um quarto, por exemplo.
Para Loyola, apesar dessas adaptações, afastarem os alunos e as famílias do ambiente escolar, a união entre diferentes instituições foi decisiva para que as dificuldades fossem enfrentadas.
“A união das instituições de ensino foi o alicerce para passarmos (e ainda estamos passando) por esse período, assim como a representação do Sinepe/ES junto ao Governo do Estado, através das secretarias de Saúde, de Educação e ao Conselho Estadual de Educação, para o desenvolvimento de ações, medidas e protocolos que trouxessem segurança aos nossos alunos, professores e profissionais da educação”, ressaltou o novo presidente.
Participando ativamente do Sinepe-ES desde 2010, Bruno Loyola já atuou como conselheiro e diretor administrativo e financeiro do órgão nas últimas três gestões.
Agora à frente do sindicato, Loyola garante que está desenvolvendo projetos para a comunidade escolar e que pretende dar continuidade aos serviços feitos pelo atual gestor, Moacir Lellis.
“No último ano, elaboramos um novo planejamento estratégico da entidade, que colocaremos em prática, promovendo o desenvolvimento sustentável do segmento. Daremos também continuidade ao trabalho feito pelo presidente Moacir Lellis e nossa diretoria, de união e acompanhamento das ações envolvendo a educação capixaba, no âmbito local e nacional”, contou.
Com 18 anos de experiência em gestão de instituição de ensino básico e superior, Bruno Loyola Del Caro atuou na Direção do Centro Educacional Valparaiso (CEV) entre os anos de 2004 e 2010. Desde 2008, ele também esteve em vários setores, desde a assessoria jurídica até a Diretoria Financeira da UCL – Faculdade do Centro Leste, na Serra.
Loyola é graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e em Direito pelo Centro Universitário do Espírito Santo (Unesc). Possui Especialização em Direito Educacional pela Unidade Educacional de Ensino Pesquisa e Extensão do Espírito Santo e Mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
No Sinepe, ele trabalhou inicialmente como conselheiro e, posteriormente, como diretor Administrativo e Financeiro na gestão dos últimos três presidentes do sindicato: Padre João Batista de Lima, Antônio Eugênio Cunha e Moacir Lellis. Bruno Loyola assume a presidência do Sinepe-ES no próximo dia 27 de julho.