A contabilidade estratégica eleva a função do contador além das planilhas e balanços, colocando-o como um estrategista-chave na gestão de empresas responsáveis e resilientes. Ao se adaptarem continuamente às mudanças legislativas e às melhores práticas contábeis, esses profissionais não apenas monitoram as finanças, mas também orientam a cultura organizacional em direção à conformidade e à governança corporativa.
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Monica Foerster, conselheira do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), destaca os principais desafios enfrentados pelos contadores ao assumirem responsabilidades de conformidade e governança corporativa, como a necessidade de uma atualização constante diante das novas diretrizes e formas de gestão de negócios, bem como o acompanhamento da velocidade extremamente rápida das mudanças e atualizações tecnológicas.
Além disso, Foster ressalta as tendências emergentes na contabilidade estratégica e como os contadores podem se preparar para essas mudanças: “As principais tendências têm sido relacionadas à valorização da relação entre contador e cliente – por exemplo, as chamadas ‘Customer Success‘ e ‘Customer Experience‘, e a personalização no atendimento. Os contadores, para se preparar, devem procurar se atualizar não só em conhecimentos técnicos ‘puros’, mas também em conhecimentos gerais e nas chamadas ‘soft skills‘, essas habilidades comportamentais subjetivas e difíceis de avaliar, ajudam a alcançar um posicionamento mais integrativo e holístico.”
A capacidade do contador de interpretar e aplicar as leis vigentes, aliada à sua expertise em análise financeira, permite que ele atue como um guia nas empresas. Desde a identificação de riscos até a implementação de políticas e procedimentos internos, o contador desempenha um papel essencial para os interesses da empresa, garantindo a mitigação de possíveis danos reputacionais.
“A presença de contadores como pilotos de compliance e governança corporativa se torna indispensável. Eles não apenas ajudam a garantir a conformidade com regulamentos, mas também moldam uma cultura organizacional fundamentada na ética e na responsabilidade, promovendo a longevidade e a credibilidade das empresas no mercado global”, conclui Foster.
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