A falta do gás de cozinha tem gerado enormes filas em toda a Grande Vitória. Em alguns casos, a espera para comprar a botija que contém o produto dura uma semana.
É o caso da dona de casa, Dilzete Farias. Ela precisou improvisar uma fogueira na residência da família para conseguir cozinhar os alimentos. “Nós estamos sem gás há uma semana, cozinhando na lenha, madeira mesmo”, afirmou.
Além da escassez, o preço do produto teve alta nas distribuidoras. Em alguns locais esse valor chegou a atingir os R$ 95,00.
O representante do Sindicato de Revenda de Gás no Espírito Santo, Cléber dos Santos, afirma que não vai faltar botija no mercado. “Não vejo necessidade de comprar além do necessário, pois comprando a mais, você tira a botija de quem precisa”, disse.
Weberson Barbosa, dono de uma distribuidora localizada em Jardim Carapina, na Serra, afirma que manteve o preço praticado antes da pandemia. “O preço do gás não aumentou para mim, muito pelo contrário, as refinarias abaixaram o valor. Não é por causa dessa pandemia que eu vou aumentar o preço para o meu cliente”, garantiu.
O Procon/ES afirmou estar intensificando a fiscalização nos pontos de venda do gás de cozinha no Espírito Santo para combater a prática de preços abusivos.