Com a retomada do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, o Espírito Santo avança para fechar o ano de 2019 abaixo da média nacional em relação à violência letal. Pelo nono mês consecutivo, foi registrada queda na quantidade de assassinatos, alcançando a melhor marca desde 1996. De janeiro a setembro deste ano ocorreram 702 homicídios, o que equivale a 150 vidas poupadas em relação às mortes violentas registradas no mesmo período do ano passado, uma queda de 17,6%.
Também como resultado do trabalho realizado pelo Programa Estado Presente, que é classificado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como um dos mais completos e eficazes projetos na prevenção e enfrentamento à criminalidade, o mês de setembro de 2019, isoladamente, registrou o menor número de homicídios da série histórica. Ao todo, houve 72 assassinatos nos 30 dias. O menor número registrado anteriormente, há 23 anos, foi 89. Em relação a 2018, foram 19 assassinatos a menos, representando uma redução de 20,8%.
O principal foco do Estado Presente é a preservação da vida com um trabalho que, entre outras medidas, realiza prisões qualificadas de homicidas e apreensão de armas. Além da redução dos casos de crimes contra a vida, o Estado também registra queda em outros tipos de ocorrência. Este ano, o número de furtos/roubos de veículos caiu 16% em relação a 2018, além do número de aparelhos celulares roubados, que teve queda de 6%.
O programa foi criado e implantado pela primeira vez no Espírito Santo no período 2011/2014, com registro de resultados positivos muito expressivos. Em 2015, a ação foi descontinuada e retomada apenas no início deste ano.
O Estado Presente é estruturado com base em dois eixos estratégicos: o de proteção policial envolve ações como modernização do sistema de segurança pública, enfrentamento qualificado com estratégias específicas, integração operacional e gestão compartilhada da responsabilidade territorial. Já o de proteção social é voltado, principalmente, para a redução da vulnerabilidade juvenil à violência, com inclusão, oportunidades, garantias e direitos, transformação do território, mediação e mobilização social.