Cerca de 22.460 casos de dengue foram registrados no período entre 29 de dezembro de 2013 e 04 de outubro de 2014 no Espírito Santo. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), ao todo, foram 14 mortes e 491 da forma grave da doença.
No último mês, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) começou a testar uma forma inovadora de combater a dengue na cidade do Rio de Janeiro. Mosquitos modificados em laboratório foram liberados na Ilha do Governador, zona norte, onde moram 3 mil pessoas.
Desde então, semanalmente, estão sendo liberados aproximadamente dez mil Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, encontrada no meio ambiente e capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito. Na primeira fase do projeto, iniciado há dois anos, os pesquisadores monitoraram a população de mosquitos na região com o apoio dos moradores do bairro.
A pesquisa com os mosquitos infectados começou na Austrália, em 2009, por uma iniciativa sem fins lucrativos que integra o Programa Eliminate Dengue: Our Challenge, traduzido para Eliminar a Dengue: Desafio Brasil.
Como se prevenir
– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
– Tirar água dos vasos de plantas;
– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
– Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas, etc.;
– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.