O Espírito Santo é o estado que teve a maior procura pela segunda dose da vacina 71,4% do público total, totalizando 62,1 mil adolescentes. Na primeira campanha foram 99% das meninas vacinadas.
Meninas de 11 a 13 anos têm de tomar a segunda dose da vacina contra o HPV. Para garantir 100% de proteção contra o Papiloma Vírus Humano, que provoca o câncer do colo do útero, as vacinas têm de ser tomadas de acordo com o calendário- a primeira dose, a segunda dose administrada seis meses depois, e a terceira dose de reforço, cinco anos depois.
Em todo o País registra-se uma baixa nessa segunda etapa da vacinação. De acordo com o Ministério da Saúde na primeira fase, 92,6% das meninas receberam a vacina. Quase cinco milhões foram imunizadas durante a campanha. Já na segunda fase, o número não chega a 50%, até o momento 42,2% das meninas tomaram a vacina, o que representa dois milhões.
A vacina faz parte do calendário nacional de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível durante todo o ano nos postos de vacinação. A primeira dose sozinha não protege contra o vírus, é preciso seguir o cronograma de intervalo entre uma dose e outra. A vacina garante proteção contra o câncer do colo do útero, terceiro tumor mais frequente na população feminina e terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça a importância de convocar os responsáveis pelas adolescentes para que levem as meninas até os postos de saúde para tomarem a segunda dose. “Eu peço para que as mães, avós, responsáveis por meninas de 11 a 13 anos, não deixem de levá-las para vacinar. A primeira dose sozinha não protege contra o vírus. Por isso, é fundamental tomar a segunda dose. O Ministério da Saúde garante a segurança da vacina. Atualmente, ela é utilizada em mais de cinquenta países, com cerca de 175 milhões de doses aplicadas. Vacinar contra o HPV é um gesto de amor e proteção pelas meninas do nosso país”, enfatiza.
Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de nove a 11 anos e, em 2016, as meninas de nove anos.