Após a morte de uma criança de 3 anos em uma piscina da área de lazer de um bar no bairro Operário, em Cariacica, os cuidados para a segurança dos pequenos em ambientes com água tem redobrado para alguns responsáveis.
Em 2023 foram registrados 58 afogamentos no Espírito Santo, três deles em piscinas, como foi o caso da criança. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não sobreviveu.
No ano passado, o número foi ainda maior: 86, sete em piscinas. A maioria das vítimas é de crianças e adolescentes, por isso, o cuidado deve ser redobrado, como informa a capitão Carla Andressa, do Corpo de Bombeiros.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
“A partir do momento que a gente leva uma criança para um ambiente que tem água, a diversão não é mais do adulto, ela é da criança. É necessário uma supervisão constante”, disse.
Ainda segundo a capitão, os itens de segurança utilizados também devem ser adequados, além disso, o responsável deve manter uma distância mínima das crianças para agilizar o socorro em caso de acidentes.
“É importante que as crianças utilizem o colete salva-vidas, as boias podem soltar, se desprender, furar, podem virar também a criança de cabeça para baixo, então o colete é o mais seguro. O máximo de distância da criança é de um braço, se estou em um ambiente de lagoa, represa ou no mar, essa é a distância para acudir a criança”, finalizou.
Leia Também: Advogada atingida por pedrada passa por cirurgia: “Vários ossos perdidos”