Passear com os considerados “melhores amigos do homem”, os cachorros, é uma atividade corriqueira para muitos moradores de Vitória. Mas, além do passeio, também é importante que os tutores lembrem da utilização da coleira e guia durante a caminhada.
No dia 20 de abril, uma discussão entre um empresário e um advogado motivada por um cachorro estar sem coleira terminou na morte de Manoel de Oliveira Pepino, de 73 anos. Ele estava com a esposa Marília e o cachorro Lobo, da raça Malamute do Alasca, que brincava perto do banco de uma praça sem a guia.
Diante do descuido quanto ao uso do item de segurança, a Secretaria Municipal de Meio Ambiental (Semmam), da Prefeitura de Vitória, está com a campanha: “coleira e guia: descubra porque são indispensáveis no passeio com seu pet”.
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A campanha é uma medida de lembrar que, em Vitória, desde o ano de 2011, é vigente a lei municipal de número 8.121. A lei orienta sobre a circulação dos animais nas áreas como: praças e calçadões e praias.
“Todo animal, ao ser conduzido em vias e logradouros públicos, deve obrigatoriamente usar coleira e guia adequadas ao seu tamanho e porte, além de ser conduzido por pessoas com idade e força suficiente para controlar os movimentos do animal”, diz a lei municipal.
O não cumprimento da medida, define que é dever do condutor o recolhimento dos dejetos do animal e sua destinação adequada, com multa de R$ 300,00 para os infratores.
Campanha orienta importância uso da coleira
A campanha educativa, batizada de “Coleira e guia: descubra porque são indispensáveis no passeio com seu pet”, destaca que, muitos tutores acreditam que os cães são disciplinados que possam passear livremente.
Entretanto, a médica veterinária da Semmam, Ana Ramos, reforça que, existem muitas outras razões para que o morador não ande com seu cachorro fora da guia.
Ela explica que, mesmo quando bem-intencionadas, interações indesejadas de estranhos, inclusive crianças, podem deixar o cão inseguro, fazendo com que ele reaja para se defender, até mesmo com mordidas.
“Por outro lado, há pessoas que têm fobia de cães, mesmo dos pequenos e dóceis, e merecem respeito. Para elas, encontrar um cão solto pode gerar sofrimento e crises de pânico”, lembrou.
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