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Estiagem e sol forte fazem triplicar casos de incêndio em vegetação no Estado

Nos meses de maio, junho e julho deste ano foram registrados 689 casos de incêndios a vegetação, sendo que, no mesmo período do ano passado foram 193 casos

A estiagem faz aumentar o número de incêndio em vegetação. Foto: TV Vitória

O sol forte e as altas temperaturas que estão secando os rios capixabas contribuem para os incêndios em vegetação. Nos meses de maio, junho e julho deste ano foram registrados 689 casos de incêndios a vegetação, sendo que, no mesmo período do ano passado foram 193 casos.

De acordo com o tenente Dainer Dias, do Corpo de Bombeiros, com a vegetação castigada pela estiagem, o risco de incêndios aumenta.

“A seca, o vento, a falta de água. São vários fatores ambientais e ações humanas que propiciam os incêndios florestais”.

Temendo focos de incêndio na vegetação por conta da seca, desde o final do mês passado, o Parque Pedra Azul, que fica em Domingos Martins, região serrana do Espírito Santo, está fechado à visitação.

Segundo os bombeiros, as queimadas estão se propagando de forma assustadora. No final da última semana, um terreno particular no bairro Bela Vista, no município de Vitória foi atingido por um incêndio duas vezes.

Ainda na semana passada, um incêndio em Setiba, Guarapari se alastrou rapidamente depois que um morador colocou fogo em entulhos.

“Pessoas que estão limpando o terreno e colocam fogo em entulho, uma guimba de cigarro despretensiosa são pequenas ações que podem propiciar um incêndio haja vista a vegetação seca”, explicou o tenente.

O bombeiro disse ainda que o período mais crítico historicamente acabou de começar, que é entre os meses de setembro e outubro. Por isso, tantos os bombeiros, quanto a Defesa Civil do Estado criaram planos para evitar que os números cresçam ainda mais.

O tenente coronel da Defesa Civil, Hekssandro Vassoler, afirma que os trabalhos nos municípios serão intensificados com os grupos de combate a incêndios florestais.

“ A Defesa Civil está equipando e dando material para estes grupos de combate a incêndio florestal, para que estes grupos com os materiais e a capacitação mínima possam dar o primeiro combate, ter a primeira atuação até a chegada dos bombeiros que tem um efetivo maior”.