Dois alunos dos cursos de Publicidade e Jornalismo de uma faculdade particular de Vitória conquistaram o maior prêmio publicitário da língua portuguesa. Eles ficaram em primeiro lugar no Prêmio Lusófonos de Criatividade, em Portugal, desbancando diversos inscritos na primeira etapa e seis agências finalistas, sendo três de Portugal e três brasileiras.
Os estudantes vencedores foram Alexandre Volponi Gadioli, do curso de Publicidade e Propaganda, e a aluna de Jornalismo, Juliana Ramaldes. Junto com Eduardo Pagotto e Mila Vieira, eles fazem parte da agência experimental de publicidade da Faesa e consideram o prêmio como uma conquista coletiva para a agência experimental, uma vez que os trabalhos de comunicação do dia a dia são desenvolvidos de forma integrada.
Os Prêmios Lusófonos da Criatividade são um festival internacional de criatividade, sediado em Portugal, e também o único no mundo dedicado, exclusivamente, a premiar, homenagear e debater os mercados publicitários e de comunicação dos países de língua oficial portuguesa.
No corpo de jurados estavam alguns dos maiores nomes da publicidade, representando grandes agências dos países. Os estudantes capixabas concorreram e ganharam ouro na categoria Briefing Aberto para Estudantes Lusos. Entre os vencedores do mercado, estão empresas como Globo News, Publicis e algumas das maiores criadoras de propaganda do mundo.
Para Juliana, que está no 7º período da faculdade, o prêmio vai agregar muito ao currículo de cada um. “Nós já havíamos participado na edição anterior e ficado entre os finalistas, mas não conquistamos um dos primeiros lugares. Nos programamos para concorrer de novo este ano e mantivemos o foco no desenvolvimento do projeto, buscando produzir algo simples e impactante. Quando veio o resultado foi maravilhoso, é um prêmio de nível internacional, que acreditamos que vai agregar muito ao nosso currículo”, descreveu.
O desafio em 2018 era criar uma campanha para a Delta Q, explicando de forma simples e criativa o que é intensidade quando se fala em café, o que é muito confundido pelos clientes da marca com cafeína. Os estudantes capixabas propuseram uma campanha que relacionava a intensidade da música com a do produto, explicando para o consumidor como esse item está presente nos produtos Delta Q.
“Os alunos criaram um material completíssimo para a temática e fizeram uma apresentação que envolve diversos aspectos da publicidade. Vi o quanto o projeto movimentou a Integrada, nossa agência, e sabemos que essa conquista é algo muito grande, que irá impactar muito a carreira desses estudantes. Estamos todos muito felizes com o resultado”, destaca Victor Mazzei, professor de Publicidade e Propaganda da Faesa e orientador da agência experimental de publicidade da Unidade de Comunicação Social da Instituição.