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Em parceria inédita, estudantes de escola em Vitória farão expedição à Nasa

A Escola Americana de Vitória é a primeira escola capixaba a fazer uma expedição à Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa), localizada em Houston, no Texas

Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

Alunos da Escola Americana de Vitória vão passar 12 dias em expedição inédita à Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa), localizada no Space Center University, nos Estados Unidos. É a primeira escola capixaba a fazer uma expedição com alunos à Nasa.

Ter a possibilidade de construir um foguete, fazer as simulações de gravidade, assim como os astronautas, e ainda ter um diploma em mãos, são algumas das oportunidades que os alunos vão viver na viagem, com a parceria exclusiva do programa pedagógico Nasa Young Leaders, conduzido pela empresa Global Leaders Experience.

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Durante a viagem, os alunos terão várias experiências como a construção e lançamento de foguete, robótica, palestra com astronauta, competições em equipe, experiência com microgravidade, experimentos químicos, ciências naturais e mergulho na piscina oficial da Nasa.

A viagem acontecerá em abril de 2025 e vai reunir crianças e adolescentes de 11 a 18 anos. Segundo o CEO da Nasa Young Leaders, Bruno Campos da Costa, os alunos terão a oportunidade de aprender sobre ciências e arte.

“Estamos muito felizes com esta parceria. Nós do programa e toda a equipe da Nasa no Space Center estamos entusiasmados para receber a tripulação da Escola Americana de Vitória, que vai aprender tudo sobre ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática no centro de treinamento oficial de astronautas”, completou.

Conhecer uma das grandes referências quando o assunto é corrida espacial é o sonho de muitos jovens cientistas. 

Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

As crianças terão a oportunidade de compreender, desde cedo, a importância de inovação tecnológica que começa lá no espaço, mas que faz toda a diferença na terra, como explica o CEO da Escola Americana de Vitória, Cristiano Carvalho.

“Quando a gente decide explorar o espaço, nós estamos indo em busca de respostas para uma série de questões de entendimento de vida na terra e lá fora. Como essas fronteiras são muito amplas e novas, elas puxam todo um ciclo de inovação. Quando há um estímulo humanitário e da ciência, você vai ganhar para a humanidade. Se hoje a gente tem apps como Google Maps, só existe por conta da corrida espacial. Isso muda toda a dinâmica aqui da terra”, explicou.

Mas, para participar, os alunos passarão por uma seleção: tem que tirar nota boa e estar com o inglês afiado.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Cristiano Carvalho, CEO da EAV

“São alunos que serão selecionados seguindo dois critérios: bom desempenho em ciência, matemática e inglês, porque vão precisar se comunicar, e entrevista com a própria equipe de educadores que lideram o programa, para analisar se possuem o perfil para participar da expedição”, contou.

Além das aulas e o tour pela Nasa, a programação também inclui passeios em universidades, parques e museus. Ao final, os alunos recebem um Diploma de Graduação.

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Carol Poleze, repórter do Folha Vitória
Carol Poleze Repórter
Repórter
Graduada em Jornalismo e mestranda em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).