Uma análise técnica realizada pela concessionária responsável pelo tratamento e distribuição de água na Grande Vitória, a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan), em parceria com Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem-ES), e com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), tirou as dúvidas de muitos moradores que suspeitavam de cobrança de ar como se fosse água pela concessionária.
A realização do estudo foi acordada com a Cesan e com o Ipem-ES, em reuniões convocadas pelo MPES, sem a necessidade do ajuizamento de ação civil pública ou assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
O laudo com o resultado do ensaio foi finalizado e encaminhado ao MPES para análise. Os testes foram realizados com 50 hidrômetros retirados da rede de abastecimento de Vitória.
Após denúncias de usuários, foram feitas inspeções em 50 hidrômetros. Para saber se a Cesan estaria cobrando por ar, as vistorias utilizaram hidrômetros digitais. De acordo com o MPES, o estudo demonstrou que a aferição de um e dos hidrômetros convencionais foi “muito próxima”, o que não caracterizaria em cobrança indevida.
Mesmo com o resultado, o MPES determinou que a Cesan promovesse um ensaio acompanhado por um órgão técnico, como o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-ES) e com acompanhamento de um técnico do MPES. O objetivo é sanar quaisquer dúvidas em relação à passagem de ar pela tubulação, pelo hidrômetro, e uma consequente cobrança indevida.