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"Eu venci a depressão", conheça a história dessa mulher que venceu a depressão e hoje ajuda outras pessoas com a doença

A depressão tem sido um nome cada vez mais comum no cotidiano dos brasileiros.

Foto: Igreja Universal

Uma doença que muitas vezes é silenciosa, mas que sempre é devastadora. A depressão tem sido um nome cada vez mais comum no cotidiano dos brasileiros. Dados do mapeamento mais recente sobre a depressão, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que 5,8% da população brasileira sofre com a doença, o equivalente a 11,7 milhões de cidadãos.

Segundo a OMS, o Brasil é o país com a maior prevalência de depressão na América Latina. Em todo o mundo, cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com a doença, de acordo com estimativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Virna Brandão, de 40 anos, fez parte dessa porcentagem. Quem a vê atualmente, alegre, motivada, cheia de vida, não imagina o quão diferente era a situação há poucos anos atrás.

De tanto depositar suas esperanças em pessoas que não lhe davam o retorno desejado, Virna desenvolveu uma depressão, que fez com que elas chegasse a tomar vários remédios de uma só vez, para provocar a própria morte.

Virna lembra que, antes de conviver com a depressão e tentar o suicídio, passou por diversas frustrações, especialmente em seu relacionamento amoroso e com familiares. Ela conta que vivia em função de agradar o marido, o jornalista Rodrigo Araújo, de 39 anos, mas recebia o desprezo como contrapartida.

“Eu depositava toda minha expectativa nas pessoas ao meu redor, especialmente, no meu marido. Viva para ele, enquanto ele só queria sair para beber e dar atenção aos amigos. Tivemos traições, as brigas eram frequentes. Eu ansiava por me sentir amada, e o desprezo que recebia me feriam por dentro.’’, relata.

Para tentar amenizar essa tristeza, Virna procurava se distrair com redes sociais e com vícios em cigarro e álcool. Além disso, procurou ajuda psicológica e psiquiátrica, mas que não surtiram o efeito desejado.

“Uma psicóloga fez hipnose em mim e trouxe à tona mais desprezo e situações de abuso que sofri bem pequena. Outra já olhou minha ficha e disse que eu não teria dinheiro para pagar a terapia, já que, na época, trabalhava como professora. E a terceira psicóloga disse que, para minha vida ter jeito, eu precisava me divorciar. Nunca aceitei essa palavra”, conta.

O fundo do poço veio quando Virna decidiu tomar, de uma só vez, todos os remédios que faziam parte do seu tratamento, na tentativa de dar fim à própria vida. Só que, antes de adormecer, ela resolveu mandar mensagens de despedida para alguns amigos. Um deles percebeu a gravidade da situação e foi até seu apartamento para socorrê-la.

Os momentos de aflição durante a doença, no entanto, são parte do passado. A força para vencer os pensamentos negativos e dar a volta por cima, Virna encontrou através da Fé.

“Através no poder da Fé e da Palavra de Deus, fui curada da depressão e tive minha vida e meu casamento restaurados. Aos olhos humanos não tinha jeito mas eu perseverei, insisti. E posso dizer que a transformação da minha casa foi um milagre de Deus. Hoje temos um lar abençoado. Olho para meu filho e agradeço a Deus por ele poder crescer dentro de uma família estruturada”.

Hoje em dia, além de estar totalmente livre da depressão, dos vícios e de ter o casamento transformado, Virna participa de um grupo voluntário cujo trabalho é justamente dedicado a ajudar pessoas que sofrem com a depressão. Além de contar sua experiência para pessoas que convivem com a doença, a dona de casa as orienta sobre o que elas podem fazer para também conseguirem vencer a depressão.

Quem também busca uma transformação de vida, como aconteceu com Virna, pode participar, todos os domingos, da Concentração de Fé e Milagres, na Catedral da Fé de Vitória. Localizada na Avenida Reta da Penha, número 2575, no bairro Santa Luzia, bem próximo à Ponte da Passagem. As reuniões são realizadas às 7h, 18h e, especialmente, às 9h30.

Foto: Igreja Universal

Igreja Universal do Reino de Deus

Av. Reta da Penha 2575 – Vitória