Geral

EUA: defesa de Trump dirá que ele não foi responsável por violência no Congresso

Os advogados devem destacar diferentes partes do discurso proferido por Trump antes da invasão, em que ele instou apoiadores a "lutarem como o inferno"

Foto: Isac Nobrega/PR

No quarto dia do julgamento do impeachment contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump no Senado, advogados do republicano vão rebater nesta sexta-feira (12) as acusações de que ele foi responsável por incitar a manifestação violenta que terminou com a invasão do Congresso no dia 6 de janeiro.

Nesta quinta-feira, democratas apresentaram vídeos e imagens que mostraram a destruição causada pela multidão, formada por apoiadores de Trump com objetivo de impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais. A defesa do ex-presidente não deve minimizar a violência ocorrida naquele dia, mas dirá que ela não foi causada por Trump.

“Eles não conseguiram ligaram tudo isso de forma alguma a Trump”, disse David Schoen, um dos advogados do presidente, a repórteres perto do final de dois dias inteiros de argumentos dos democratas com o objetivo de fazer exatamente isso.

Schoen antecipou a essência de seu argumento na terça-feira, 9, dizendo aos jurados do Senado: “eles não precisam mostrar filmes para mostrar que o motim aconteceu aqui. Vamos estipular que aconteceu, e você sabe tudo sobre isso”.

Os advogados devem destacar diferentes partes do discurso proferido por Trump antes da invasão, em que ele instou apoiadores a “lutarem como o inferno”. Eles argumentarão que Trump encorajou a multidão a se comportar “pacificamente” e que suas observações – e sua desconfiança geral nos resultados das eleições – são todas protegidas pela liberdade de expressão. Fonte: Associated Press.