Geral

EUA: Secretário começa visita ao Oriente Médio em momento de tensão crescente

No Egito, bem como no Kuwait, no Líbano e na Jordânia - as outras paradas árabes da turnê

US Secretary of State Rex Tillerson speaks at a Woodrow Wilson Center event in the Reagan Building November 28, 2017 in Washington, DC. Tillerson said Tuesday that Washington will not interfere in Britain’s negotiations to leave the European Union but urged both sides to resolve the matter quickly. / AFP PHOTO / Brendan Smialowski (Photo […]
US Secretary of State Rex Tillerson speaks at a Woodrow Wilson Center event in the Reagan Building November 28, 2017 in Washington, DC. Tillerson said Tuesday that Washington will not interfere in Britain’s negotiations to leave the European Union but urged both sides to resolve the matter quickly. / AFP PHOTO / Brendan Smialowski (Photo […]

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, voou para o Egito hoje, no início de um ciclo de visitas a cinco países, em um momento de tensão regional crescente e insatisfação com as políticas voltadas para o Oriente Médio adotadas pelo presidente Donald Trump.

Sua chegada ao Cairo ocorre um dia depois de Israel realizar um ataque aéreo contra a Síria, uma resposta á interceptação de um drone iraniano que se infiltrou em seu espaço aéreo, e à derrubada de um F-16 israelense quando retornava da Síria.

No Egito, bem como no Kuwait, no Líbano e na Jordânia – as outras paradas árabes da turnê – Tillerson quase certamente terá que responder sobre a recente decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. O movimento irritou os aliados árabes de Washington e prejudicou as chances de uma retomada de negociações entre israelenses e palestinos.

As autoridades dos EUA acreditam que as conversas de Tillerson realmente devem ser difíceis, especialmente com a Turquia, por conta da ação militar turca contra rebeldes curdos apoiados pelos EUA no norte da Síria e a uma escalada da retórica anti-americana em Ancara. Mas essas fontes apontam que a diplomacia é necessária para consolidar as políticas contra o Estado Islâmico e restaurar a estabilidade regional, já que a administração pressiona outras nações e empresas privadas para ajudar na reconstrução pós-guerra.