Os Estados Unidos ultrapassaram neste domingo a marca de 4,6 milhões de infectados pelo coronavírus, de acordo com dados contabilizados pela Universidade de Johns Hopkins. O país teve, até o momento, 4,639 milhões de casos e 154.619 mortes por causa da doença.
A líder da força-tarefa do coronavírus da Casa Branca, Dra. Deborah Birx, disse nesta manhã em entrevista à rede de televisão CNN que a pandemia nas áreas urbanas e rurais dos EUA está em “uma nova fase”. “O que estamos vendo hoje é diferente do observado em março e abril. É extraordinariamente generalizado”, afirmou Birx, acrescentando que a população deve continuar usando máscaras e seguindo com as medidas de distanciamento social. Na transmissão, ela comentou, ainda, que os esforços para o controle da doença no Oeste e no Sul do país estão começando a dar resultados, mas que as pessoas precisam levar o vírus a sério.
O estado da Flórida, o segundo mais afetado pela covid-19, atrás apenas da Califórnia, registrou 62 mortes e 7.160 novos casos da doença nas últimas 24 horas, informou o Departamento de Saúde do Estado. Os novos registros elevaram o total de infectados no Estado para 487.132 e o número de vítimas fatais para 7.084. Os números representam uma queda significativa ante o contabilizado na semana anterior. O Estado se prepara para receber a tempestade tropical Isaías neste domingo.
Nas Filipinas, o número de casos superou os 100 mil neste domingo, com um recorde diário de 5.032 novas infecções, elevando o total para 103.185. O país tem o segundo maior número de infectados do sudeste da Ásia, perdendo apenas para a Indonésia. O aumento da propagação da doença ocorre após, em 1º de junho, o presidente ter relaxado as medidas restritivas. Em quatro semanas, mais de 50 mil infecções foram reportadas. Ontem, o governo anunciou que o sistema de saúde do país pode entrar em colapso.
Já no Japão, desde ontem foram registrados 1.540 novos casos, o segundo dia consecutivo de recordes. Apenas em Tóquio, foram 292 infectados nas últimas 24 horas.
Na Bolívia, o governo anunciou neste domingo o encerramento do ano letivo amanhã (3), em meio à propagação do coronavírus no país. As aulas presenciais foram suspensas em março e o governo decretou em junho o início de aulas virtuais. A medida, entretanto, não foi implementada conforme o previsto, especialmente em função das dificuldades de acesso à internet nas áreas rurais. A Bolívia continua registrando mais 80 mortes por dia, com o total chegando a 3.064 óbitos e 78.793 infectados pela doença.