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Ex-PM minimiza pena de violação sexual de mulheres mortas

Em vídeo que circula pelas redes sociais, Evandro Guedes, que também dá aulas em uma escola preparatória para concursos, diz; É crime? É". "Mas vale responder"

Foto: Reprodução /Youtube

Em vídeo que circula pelas redes sociais, o ex-PM e fundador da escola preparatória para concursos públicos AlfaCon, Evandro Guedes minimiza pena por violar corpos de mulheres mortas. Evandro ainda diz: “É crime? É”. “Mas vale responder”.

No registro, Guedes aparece em uma sala de aula falando sobre vilipêndio de cadáver, considerado crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é de um a três anos de detenção e multa. 

As imagens circularam pelas redes sociais nesta terça-feira (5), mas não há confirmação sobre quando foram gravadas.

No início do vídeo Evandro descreve um possível acontecimento, citando as integrantes do programa “Pânico na TV”.

“Meu irmão, com aquele r… E ela infartou de tanto tomar ‘bomba’ na porta do necrotério. Duas da manhã, não tem ninguém, quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime”, diz o então professor.

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O ex-policial ainda ensina a usar secador de cabelo no corpo após ele esfriar e diz que aquele dia seria o “mais feliz da sua vida, irmão”. “É crime? É. Você mexeu com a honra do cadáver”, admite.

Veja o que Evandro Guedes diz no vídeo:

Ao final do vídeo, ele debocha do pai da suposta vítima ao descobrir o crime e completa: “Mas a pena é desse ‘tamanhozinho’. Vale a pena responder”.

Após a repercussão, Evandro Guedes negou, em transmissão ao vivo no Instagram, que tenha defendido o crime. “Eu dei um exemplo de vilipêndio de cadáver”, disse.

A escola a qual o ex-PM era vinculado publicou uma nota em suas redes sociais em que diz compreender a indignação causada pelo vídeo, mas que o professor não é praticante do crime. 

“Como empresa que respeita o ser humano acima de qualquer coisa, entende a indignação demonstrada nas redes sociais, pois o vídeo foi editado de forma a parecer que o professor em questão era praticante do crime. O que não é verdade”, diz a nota.

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