Após a morte de Clarinha, a paciente misteriosa do Espírito Santo que ficou internada durante 24 anos sem a verdadeira identidade, três famílias manifestaram interesse em realizar teste de DNA para confirmar parentesco. Os exames, no entanto, tiveram resultado como negativo.
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Desde a última quinta-feira (14), quando ela morreu, o corpo está no Departamento Médico Legal de Vitória e aguarda liberação para o sepultamento. A liberação ainda não ocorreu por conta dos testes a serem feitos para conferir se há algum familiar próximo.
No entanto, de acordo com a Polícia Civil, ainda não houve nenhum confronto positivo dos exames.
“Desde que foi noticiada a morte da paciente Clarinha, algumas pessoas compareceram ao Departamento Médico Legal de Vitória solicitando a realização de exames para confrontar com o material genético e digital da paciente. Até o momento, não houve nenhum confronto positivo“, diz a corporação em nota.
De acordo com Jorge Luiz Potratz, médico que cuidou da paciente durante o período em que ela esteve internada, caso Clarinha seja identificada, ela será enterrada em um cemitério escolhido pelos familiares, mas, caso isso não aconteça, já há um lugar selecionado para o sepultamento.
Quem é Clarinha, a paciente misteriosa do ES
Clarinha morreu na última quinta-feira (14). Um dia antes, a Justiça garantiu o registro civil para a paciente. Com isso, ela poderia ter um documento pessoal. A intenção era facilitar o atendimento médico em instituições e órgãos públicos.
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A decisão judicial, tomada a partir de um pedido do Ministério Público do Espírito Santo faz com que Clarinha não seja enterrada como “indigente”.
Os trâmites relativos ao sepultamento da paciente serão feitos pelo MPES. No entanto, o órgão não deu novas informações até o fechamento da reportagem. O texto será atualizado.
