O número de mortos em razão de uma grande explosão em Beirute nesta terça-feira (4), aumentou para mais de 50. Em comentários televisionados, o ministro da Saúde do Líbano, Hamad Hassan, informou que 2.700 pessoas ficaram feridas.
A forte explosão ocorreu na região portuária da capital do Líbano, Beirute. Segundo a agência de notícias estatal, a fonte da explosão foi um incêndio em um armazém com produtos inflamáveis confiscados nas proximidades do porto, mas as causas não foram esclarecidas.
O ministério da Saúde informou que centenas de pessoas ficaram feridas após a explosão. Um hospital da região estava lotado e mandando feridos embora por falta de capacidade para atendimento.
A Cruz Vermelha libanesa afirmou que qualquer ambulância disponível no norte ou sul do país e em Bekaa seria enviada para Beirute. Nas redes sociais, moradores relatam que janelas de edifícios e vitrines de lojas estilhaçaram.
Nas proximidades do distrito portuário, os danos e a destruição são enormes. Muitos residentes feridos andavam nas ruas em direção a hospitais e carros foram abandonados nas ruas com os airbags inflados. A mídia local transmitiu imagens de pessoas presas em escombros, algumas cobertas de sangue.
O Líbano atravessa sua pior crise econômica em décadas, marcada por depreciação monetária sem precedentes, hiperinflação, demissões em massa e restrições bancárias drásticas, que alimentam há vários meses o descontentamento social.
A Casa Branca informou que está acompanhando com muita atenção o desenvolvimento dos fatos ligados à explosão em Beirute. O presidente Donald Trump foi informado e segue de perto os acontecimentos.