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Facekini: será que a moda chinesa vai pegar no Espírito Santo?

Segundo informações da Reuters, mais de 30 mil exemplares do biquíni facial foram vendidos em 2014. A moda ganhou também as redes sociais

Máscara de neoprene que serve para proteger a face dos raios do sol Foto: Reprodução Facebook

Curtir um dia ensolarado na praia, praticando esportes ao ar livre sem abrir mão do tom branco e imaculado da pele do rosto. Com esse objetivo, a chinesa Zhang Shifan criou, em 2004, o facekini, espécie de máscara de neoprene que serve para proteger a face dos raios do sol. Isso porque, tradicionalmente, na China a pele pálida no rosto feminino é extremamente valorizada. 

De dois anos para cá, o facekini ganhou mercado e ultrapassou barreiras da Grande Muralha. Segundo informações da Reuters, mais de 30 mil exemplares do biquíni facial foram vendidos em 2014. A moda ganhou também as redes sociais, onde é possível ver grupos de fãs da máscara de vários países. Mas e no Brasil, será que a moda pega? 

A consultora capixaba Laís Hoffman acredita que, apesar de ser uma forma bastante eficaz para proteger do sol a parte do corpo mais difícil de ser encoberta, a questão estética fala mais alto. “As mulheres do Brasil gostam de mostrar o corpo na praia, gostam da pele bronzeada e de marquinhas de biquíni. Ao contrário das chinesas, as brasileiras utilizam maquiagem para dar à pele um colorido”, explica a consultora.

Laís acredita que uma pequena parte da população brasileira acabe aderindo ao facekini graças à possibilidade de se proteger dos raios ultravioletas, mas “serão tão poucas pessoas que nem chegaremos a ver nas praias do Espírito Santo”, ratifica.