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Falso defensor de gatos abatia animais e vendia como carne de coelho

Em um dia o homem abateu aproximadamente 100 gatos e ganhou cerca de R$ 1.500 com a venda da carne. Para atender à alta procura, até gatos de rua eram abatidos

Os animais eram capturados para serem abatidos Foto: Reprodução

Um falso defensor de gatos foi descoberto abatendo os animais e vendendo a carne como se fosse de coelho. Muitas pessoas na cidade de Chengdu, na China, estranhavam e até admiravam a atitude do morador Huang Ping Fu, que demonstrava um carinho especial com os gatos. Pegava-os das ruas, sempre com ar cuidadoso. Mas, longe da vista da vizinhança, o destino deles não era regado a cuidados, de acordo com informações do Shangai Ist.

Segundo o jornal, tudo acontecia às escuras. De dia, em grupos de chat locais, ele falava sobre o cuidado com os animais, mas de noite, ele colocava os bichanos em um veículo e os levava para um matadouro no campo.

O jornal chinês Chengdu Business Daily enviou um repórter disfarçado de comprador para verificar a fraude local, já que a venda de carne de gato é proibida na cidade. No país, porém, é permitida em várias regiões, assim como a venda de carne de cachorro. Organizações de defesas dos animais vêm lutando contra esses costumes, que também estão presentes em países como o Canadá (região do Alaska) e até na Suíça.

De acordo com os jornais, Huang buscou se cercar de algumas técnicas para não ser pego. Primeiro oferecia o “alimento” a mercados e restaurantes fora da cidade. Depois, precavido, enganava os compradores ao afirmar que se tratava de carne de coelho.

O repórter constatou que em um dia ele abateu aproximadamente 100 gatos e ganhou cerca de R$ 1.500 com a venda da carne. Para atender à alta procura por carne mais barata, na busca de os estabelecimentos reduzirem custos, Huang até contratou pessoas para capturar os gatos nas ruas. Mas a ganância do “empreendedor” foi denunciada também por organizações de defesa dos animais. A polícia desativou o matadouro e libertou os felinos.

As imagens já foram publicadas online e deixaram internautas chineses indignados. Huang está detido, mas a tendência é que ele seja liberado. Na China, não há uma lei específica que puna um cidadão por torturar animais.

Com informações do R7