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Falta de sinalização no Contorno do Mestre Álvaro induz motoristas ao erro

No documento, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Espírito Santo (Transcares) informa que tem recebido queixas de transportadores de cargas sobre a sinalização deficitária em alguns pontos da via

Foto: divulgação DNIT

Em ofício encaminhado ao Departamento Nacional de Infraestruturas e Transportes (DNIT), o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Espírito Santo (Transcares) alertou sobre a falta de sinalização no Contorno do Mestre Álvaro, que está induzindo os motoristas a errarem as rotas.

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No documento, o Sindicato informa que tem recebido queixas de transportadores de cargas sobre a sinalização deficitária em alguns pontos da via.

“A partir de sua confluência com a BR-101/ES, Já no início do acesso ao Contorno, sentido Serra-Rio de Janeiro (Sul), e também no outro acesso, sentido Rio de Janeiro-Serra (Norte), o que dificulta e traz insegurança aos usuários e embaraços na sua correta trafegabilidade”.

Em entrevista ao Folha Vitória, o presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira, diz que a falta de sinalização confunde, principalmente, motoristas que não são capixabas e que cortam o Espírito Santo para transportar cargas.

“A dificuldade é, principalmente, nos acessos, que estão mal sinalizados. Nas bifurcações, faltam as placas de ultrapassagem. Está grave. Já teve acidente porque o carro entrou errado e precisou voltar, acabou batendo. É importante dizer que é uma bela de uma obra, já mudou as características do trânsito em vários lugares, mas é preciso melhorar a sinalização”

Ainda no documento, consta que “é flagrante a ausência de sinalização aérea indicativa de orientação antes do acesso à via e, por isso, os condutores são erroneamente “estimulados” a continuarem seu trajeto, abandonando o eixo principal da BR em direção ao referido Contorno, quando, na verdade, o destino seria outro – o da via original, para seguir para a capital, outros bairros e adjacências”.

Para finalizar, o ofício chama atenção que a falta de sinalização correta induz os motoristas a cometerem erros de trajeto e isso aumenta o custo da viagem, por conta do maior consumo de combustível. 

O presidente informou que o Sindicato ainda não deu retorno sobre o ofício, que foi encaminhado na quinta-feira (18).

O QUE DIZ O DNIT

Procurado pela reportagem, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Espírito Santo (DNIT) informou que o tráfego no novo segmento vem aumentando gradativamente, na medida em que condutores mudam se comportamento e passam a utilizar no novo percurso.

Com a liberação do tráfego, de acordo com o DNIT, houve uma redução no congestionamento na travessia urbana do município da Serra. 

Além disso, alguns locais encontram-se com sinalização provisória, inclusive com Painéis de Mensagem Variável (PMVs), que estão instalados nas proximidades dos acessos, indicando o caminho a seguir. 

Ainda de acordo com o DNIT, a situação é transitória, até a instalação da sinalização vertical definitiva, com a indicação dos movimentos. 

“No sentido sul-norte a sinalização vertical já está implantada e mesmo assim estamos mantendo o PMV até que ocorra a adaptação dos usuários locais e frequentes do trecho”

Na mesma nota, o órgão informa que no sentido oposto, a sinalização vertical está em processo de implantação e será mantido o PMV. 

“O DNIT segue monitorando os movimentos dos acessos, validando as hipóteses do projeto de sinalização, e fazendo as adequações necessárias, a fim de garantir maior segurança e conforto aos usuários”

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