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Faltar ao trabalho para curtir Carnaval deve gerar 2 mil demissões no ES

Apesar de ser a festa mais popular do Brasil, o Carnaval não é feriado e a folga precisa ser combinada entre patrão e funcionários

Foto: Divulgação

Em períodos longos de festa, os setores da economia registram uma evasão de mão de obra. A situação não é diferente durante o Carnaval. Segundo a Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio), somente no estado, cerca de dois mil trabalhadores devem ser demitidos por causa dessas faltas.

Apesar de ser a festa mais popular do Brasil, o Carnaval não é feriado. A folga precisa ser combinada entre patrão e funcionários ou constar em acordo coletivo. O subgerente de uma padaria em Itapoã, Vila Velha, contou que alguns funcionários estão faltando no trabalho sem justificativa desde o último sábado (02).

Para o diretor da Fecomércio, José Carlos Bergamin, esse é um período de festas que normalmente as pessoas se desorganizam socialmente, financeiramente, viajam, exageram na alimentação, na bebida e, às vezes, não comparecem ao serviço. “Às vezes são até pessoas que gostariam de ser demitidas e aproveitam o momento, potencializam as dificuldades e com isso adquirem seus objetivos, que é a demissão’’, ressalta.

Apesar disso, para Bergamin, muitos outros não se encaixam nessa situação e são pessoas que precisam do emprego.