Familiares de José Ronaldo Barcelos, de 36 anos, disseram que após a morte do rapaz, a vida deles virou de cabeça para baixo devido às informações falsas que começaram a circular em torno do acidente que tirou a vida do motorista.
Barcelos morreu em um acidente de trânsito no início de agosto quando passava pela ES-137, conhecida como Rodovia do Café, trecho situado entre os municípios de Nova Venécia e São Gabriel da Palha.
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Em entrevista à reportagem da Rede Nova Onda, a irmã da vítima, Rosilene Barcelos Marchesini, contou que diversos sites de notícia publicaram informações falsas sobre o ocorrido.
Ela relata que o irmão não estava com depressão e que o remédio encontrado no veículo, após o acidente, era ácido fólico, medicamento usado pela esposa de José, que planejava ter um bebê.
Ainda segundo Rosilene, o irmão não estava sumido desde o dia anterior, como, segundo ela, foi noticiado em alguns sites.
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Dinheiro que estaria com o irmão não foi encontrado
De acordo com Rosilene, a mãe e o irmão teriam trocado mensagens por meio de um aplicativo de conversas momentos antes do acidente, por volta das 7h35.
Nas mensagens, segundo Rosilene, é possível entender que José estava levando uma quantia em dinheiro para a mãe, que seria a aposentadoria dela, além do cartão do banco e uma carga de pimenta que ficou espalhada pela pista.
Rosilene desabafa sobre a forma que o acidente foi abordado
A irmã da vítima também contou à Rede Nova Onda que a forma que a família ficou sabendo do ocorrido deixou a situação ainda pior.
“Soubemos pela mídia, da pior forma possível, com a exposição de fotos e com o nome do meu irmão e o carro. Não tiveram sequer coragem de ocultar a placa do veículo e nem de abreviar as inicias do nome dele. Informações não condizem com a verdade. Meu irmão foi vítima de acidente de trânsito e expuseram ele como se fosse um criminoso. É muito triste isso”, disse.
Segundo Rosilene, o irmão estava planejando ter outro filho e sempre foi uma pessoa muito querida na região.
“Ele e a esposa dele estavam se preparando, fazendo os devidos exames para ter outro filho, já que eles já tinham uma criança de dois anos. Ele trabalhava no Correios de São Domingos do Norte há quase oito anos. Sempre foi uma pessoa prestativa e conhecia todos daquela cidade”, afirmou.
Além da dor de perder um ente querido, a irmã da vítima lembra que a família ainda não havia se recuperado de outro luto.
“Se não bastasse o sofrimento da família, eles pegam essas informações distorcidas e saem divulgando de qualquer forma, sem consultar a família. Agora estamos passando por muitos transtornos, além de viver o luto do meu irmão. Na verdade, ainda nem saímos do luto do meu pai, que faleceu em julho do ano passado. Agora só peço que nos deixem em paz para viver o luto pelo meu irmão”, desabafou ela.
* Com informações do Portal Nova Onda Online
