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Família de menino morto após afogamento em rio diz que liberação de corpo demorou por dificuldades financeiras

Família de criança morta após afogamento em rio na Serra disse que demora para a liberação do corpo foi por falta de dinheiro para compra de caixão

Foto: Reprodução TV Vitória

Depois de ser reconhecido por familiares no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, o corpo do menino Taylor de Freitas da Silva, de 6 anos, que morreu vítima de um afogamento após de mergulhar no Rio Reis Magos, em Nova Almeida, na última segunda-feira (03), foi mantido no DML após familiares alegarem dificuldades financeiras para a compra do caixão. 

Ainda de acordo com a família da vítima, os trâmites de liberação do corpo já tinham sido realizados pelo pai do menino na terça-feira (04), no mesmo dia em que a criança foi localizada por uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros. 

Estava previsto que velório e sepultamento acontecesse até o fim da tarde de quarta-feira (05), no entanto, de acordo com um parente, não foi possível por conta da situação financeira dos pais da criança. 

O velório de Taylor teve início na noite de ontem (05), logo depois da liberação do corpo dele no DML. O sepultado do menino está previsto para acontecer ainda nesta manhã.

O caso

Foto: Reprodução TV Vitória

Uma criança de 6 anos morreu afogada na tarde de terça-feira (04), em Nova Almeida, na Serra. Taylor de Freitas da Silva estava com o irmão quando pulou na água. Segundo o pai, eles saíram escondidos de casa para ir ao rio. Ele soube da morte do filho quando chegou no trabalho.

Policiais militares ficaram às margens do Rio Reis Magos para realização de buscas. A equipe isolou a área do afogamento até a chegada dos peritos da Polícia Civil. O corpo do menino foi localizado por mergulhadores do Corpo de Bombeiros. 

Após o resgate, o corpo de Taylor foi levado ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para a realização de exames e ser reconhecido e liberado por familiares.

Brincadeira

Próximo ao rio, existe uma corda pendurada em um árvore que os banhistas utilizam para pular na água. Segundo testemunhas, as crianças brincavam próximas ao rio quando Taylor teria se pendurado na corda. Ao ver a criança se afogando, o irmão teria pulado na água para tentar ajudá-lo. Ele também se afogou, mas foi resgatado por uma catadora de siri que estava na região.

Com informações da repórter Waslley Leite da TV Vitória/Record TV

Segundo caso de afogamento na mesma semana no Espírito Santo

Foto: Reprodução/TV Vitória

Uma criança de três anos morreu afogada na cachoeira Mangaraí, em Santa Leopoldina, na última segunda-feira (3). De acordo com o pai de Heittor Lorenzo Xavier Teixeira, eles estavam na cachoeira junto com outros amigos e crianças.

O menino brincava em uma parte rasa, no banco de areia, e por questões de segundos, o pai parou para conversar com os amigos. Neste instante, ouviram uma menina gritar pedindo socorro por estar se afogando. Ela foi retirada, mas o menino não foi encontrado.

Mergulhadores realizaram buscas e acionaram o Corpo de Bombeiros. O corpo de Heittor foi localizado cerca de cinco horas depois do ocorrido. Ele estava preso em um buraco de uma pedra a quatro metros de profundidade.

De acordo com informações da Prefeitura de Santa Leopoldina, a cachoeira Mangaraí não é própria para banho e já havia sido interditada há algum tempo por ser muito perigosa.

Com informações da repórter Rafaela Freitas, da TV Vitória/Record TV.