A família do pastor evangélico, que morreu após fazer um passeio de banana boat, no último domingo (11), contesta a versão de que Vander Campo Jerusalém de Barros, de 47 anos, tenha ingerido bebida alcoólica antes de morrer, em Praia Grande, Fundão.
A viúva chegou a pensar que tudo não passava de uma brincadeira do sobrinho, de 32 anos. “Eu falei ‘para de brincadeira’. Aí ele falou, ‘não tia, não é brincadeira’. Foi aí que percebemos que era sério”, relata Maria Goretti de Paiva Barros.
Vander Campo tinha 47 anos e três filhos. A vítima morava em uma casa, localizada no bairro Itaquari, em Cariacica. No domingo (11), Vander, a esposa e o filho caçula, de nove anos, juntamente com um casal de sobrinhos, decidiram ir à Praia Grande, no litoral de Fundão, município da Grande Vitória.
A família não esperava que, ao passear pela segunda vez no banana boat, o pastor fosse sofrer um suposto mal súbito e morrer momentos depois. “Meu tio estava super bem, era a segunda vez que brincávamos no banana boat. Em nenhum momento ele se jogou ou caiu ao mar. Aí ele ergueu a mão e falou que estava passando mal. Imediatamente, os funcionários do banana boat vieram socorrer ele, mas quando ele chegou ao PA, já estava em óbito, segundo o médio que o atendeu”, diz o sobrinho Lennon Duque de Barros.
A esposa e o sobrinho negam que o pastor tenha ingerido bebida alcoólica antes de embarcar no banana boat. “Dizer que meu esposo passou o dia bebendo na praia é uma calúnia tão grande. Como que fazem uma coisa dessas com uma pessoa?. Meu esposo não bebia”, completa a viúva.
Segundo a Prefeitura de Fundão, logo após o pastor passear no banana boat, ele se sentiu mal e foi levado para a areia. O socorro foi feito por um guarda-vida, uma médica que estava no local e a ambulância da prefeitura, mas a vítima morreu por congestão devido a refluxo que ele já sofria.