A família do vendedor Diego Jabes Sá Silva Rodrigues, de 31 anos, convive com a saudade, a tristeza e o desejo por justiça. O rapaz foi morto ao ser atropelado por um carro ao atravessar a Rodovia do Contorno, em Cariacica, no último sábado (03).
Segundo testemunhas, o motorista fugiu sem prestar socorro. O irmão de Diego, o motorista Jackson Sá Silva Rodrigues, foi o primeiro da família a chegar ao local do acidente.
Ele lembra que o rapaz, que era vendedor em uma empresa de cestas básicas, voltava do trabalho a caminho de casa.
O carro atingiu também outros veículos causando engarrafamento.
“Eu só saí correndo para ver o que podia fazer. Havia três carros parados e o corpo do meu irmão no chão. Retirei a manta que o cobria e olhei o rosto dele. É difícil e doloroso perder alguém da família assim”, relembrou, emocionado.
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A família contou que todos os dias, quando ele chegava do trabalho de ônibus, ele descia no ponto da BR 101 pra ir pra casa.
O rapaz precisava atravessar e subir por um morro para chegar ao bairro. Na noite do último sábado, ao atravessar, ele foi atropelado por um carro e morreu no local.
Além de atropelar o vendedor, o veículo atingiu outros carros e, segundo a família, depois do acidente, não prestou nenhum tipo de ajuda.
“Ele se evadiu do local, procurou atendimento no Pronto Atendimento de Flexal 2, sendo transferido para o Hospital São Lucas, em Vitória. Deu endereço errado nos hospitais que passou, dizendo que morava em Santana”, afirma o pai do vendedor, Ademilton Rodrigues.
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A família agora espera por justiça. “Ele vai responder, mas será por uma lei branda. Temos que buscar com as autoridades competentes para que se possa fazer mudanças na lei, para que, se matou, deve ser preso na hora. Sem brechas para favorecer esses condutores que cometem delitos com morte”, reclama o pai.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi encaminhado para Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (DDT), que está realizando diligências e oitivas de testemunhas.
Outras informações não serão passadas, por enquanto, para não interferir na apuração do fato. Todas as medidas legais foram adotadas e estão tramitando dentro do prazo legal.
* Com informações da repórter Ana Carolini Mota, da TV Vitória/RecordTV