Uma família do Reino Unido decidiu doar os órgãos da filha de pouco mais de 1 ano, após um acidente doméstico tirar a vida da criança. Jéssica Farrer foi declarada morta no dia 8 deste mês, depois de prender a cabeça nas grades da cama.
De acordo com a mãe de Jéssica, Clair Robertson, havia se passado apenas alguns minutos para que ela percebesse a situação. A criança recebeu socorro imediato, chegando a ficar em coma por 4 dias.
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Apesar do atendimento médico, o fluxo de oxigênio para o cérebro de Jéssica havia sido bloqueado durante os minutos em que permaneceu com a cabeça presa, provocando danos irreversíveis. A criança não resistiu ao acidente.
Três vidas
Em entrevista a jornais locais, a família contou que todo o ocorrido abalou muito todos os que conviviam com a criança. A tragédia marcou os pais de Jéssica, que optaram por tentar salvar mais vidas.
Com a doação dos órgãos de Jéssica, 3 pessoas puderem ser salvas. Por possuir o sangue raro do tipo AB+, algumas pessoas que já não viam mais esperança foram contempladas e tiveram as vidas prolongadas.
Por meio de uma carta enviada pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), os beneficiados agradeceram à criança por salvá-los.
De acordo com o documento, um homem que havia passado por um longo tratamento de câncer recebeu os rins. Já o fígado, foi recebido por outro bebê muito doente.
Um menino da idade de Jéssica, o qual estava prestes a falecer, recebeu o coração da menina.
“A criança que teve seu coração, ele deve ter passado tanto tempo no hospital com todos pensando que ele iria morrer. Conseguir um coração AB+, do tamanho certo, é tão raro, é um milagre. Esse coração crescerá com ele e ele terá uma vida plena graças à Jessica”, contou Clair Robertson para o portal Mirror.
Perigo
Atualmente, a família tenta arrecadar dinheiro online para suprir os custos do funeral, que irá acontecer no próximo mês. Além disso, os pais de Jéssica também tentam chamar atenção dos fabricantes de móveis, para que a situação não se repita com outras famílias.
“Todos nós sabemos sobre cortar uvas ao meio, não deixar um bebê na banheira e o perigo de uma criança ficar presa em uma corda cega, mas ninguém sabe sobre camas de metal para adultos e os riscos”, destaca a mãe.
*Com informações do Portal R7.
